Depois de tanto apanhar da vida, cair com decepções e
levantar do peso das minhas expectativas, eu entendi que quem quer mudar,
simplesmente muda. Quem quer aprender, se esforça e aprende. Quem quer
mergulhar, mergulha de cabeça, corpo, alma e coração. Quem quer crescer, cresce
por merecimento e quem quer fracassar, fracassa consciente. Todo mundo, vive na
doce espera de alguma mudança. Seja um líder de uma empresa, que vive
angustiado esperando por mais comprometimento dos funcionários. Seja o
funcionário, sofrendo com o chefe rude. Do pai, esperando que o filho mude de
comportamento. Do filho, que espera por mais compreensão dos pais. Ou até
mesmo, a mudança de um relacionamento amoroso. Seja qual for a relação, para um
dos lados, sempre existe uma esperança de mudança. Percebo quanto dinheiro,
tempo e energia as pessoas gastam com pessoas erradas. Por maior investimento que
seja feito, os resultados continuam medianos. Sinceramente, agora entendo que
devemos apenas fazer a nossa parte. Quando a pessoa não oportunizou as chances
de melhoria no seu desempenho, a solução é demitir. Em qualquer
fator da vida, só devemos dar oportunidades para quem estiver pronto para
agarrá-las com todas as forças. Na vida pessoal, isso acontece da mesma forma.
O que diferencia, é a intensidade e a dificuldade em demitir pessoas por justa causa.
Todos nós temos um parente, um amigo ou até mesmo um amor que tentamos a todo
custo mudar suas ideias, seus pensamentos e as suas atitudes. Pessoas que reclamam e nos
transmitem aquela sensação negativa e mesmo com os nossos esforços de alertar,
a pessoa não move um dedo. Continua quase que irredutível, só reclamando. Embora
escutemos uma promessa de mudança, os dias se passam e as atitudes permanecem
as mesmas. E no final do desabafo, a pessoa sempre se faz de vítima. Sabe o que
é pior nisso tudo? Escutamos tudo novamente, oferecemos os melhores conselhos e
dedicamos nosso tempo procurando soluções. Como se não bastasse, sabemos que
parte do sofrimento da pessoa acaba ficando com nós. O ideal é entendermos que
geralmente, a melhor ajuda é não tentar ajudar e seguir o nosso caminho. Para
muitas pessoas, a melhor ajuda é não receberem ajuda, porque nesse caso, elas se
esforçam e se viram por conta própria. Nós vivemos carregando a decisão das
pessoas. Isso tem um peso enorme pois, cada um de nós, já possuímos nossos
fardos pessoais. Levar o dos outros, só diminui as forças que lutamos tanto
para conquistar. Para obter a paz interior, devemos primeiramente, respeitar diferentes decisões. Cada um que viva a sua vida e não tente cuidar de nenhuma outra. Afinal, só o gato tem sete vidas. No caso dos humanos, “cada um sabe a dor e delícia de
ser o que é”. Na próxima vez que um problema bater na sua porta, a escolha é sua em convidá-lo para entrar. Pense nisso.
Tava precisando desse "Tupish". Grata.
ResponderExcluirAnônimo, fico feliz em saber que o meu texto te ajudou de alguma forma! Volte sempre!
ExcluirÉ difícil não se envolver no problema do outro, principalmente quando esse está muito próximo. Mas é mesmo importante que cada um se dê por responsável pela escolha que faz, e principalmente, pela consequência que o aguarda. A gente tende a colocar uma mola no fim do abismo para ver se a pessoa volta, mas em alguns casos é melhor deixar que ela aprenda a escalar.
ResponderExcluirBacana a reflexão que esse texto nos proporciona.
Garotinha sábia. rs
Exatamente Cá, sem sempre podemos ajudar o outro. Em alguns casos, é melhor manter uma certa distância e respeitar os limites. Afinal, nem sempre a pessoa entende que 1+1=2. Em alguns casos, ela realmente precisa se dar mal na prova de matemática para aprender. Não vale a pena o desgaste pessoal, cada um faz o que pode.
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