Adeus 2013.

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          O mais importante de tudo no Natal, talvez seja lembrar que quando a festa terminar, o Natal ainda vai continuar. Lembrar de não apagar as velas, manter iluminado o maior significado do Natal: O amor. As pessoas se lembram de tantas coisas no Natal, mas, às vezes, esquecem as pessoas. Como sabemos, obviamente, pessoas não são coisas. O Natal não foi criado para as coisas, mas sim, para as pessoas se lembrarem que são mais que coisas. Valores sentimentais não se comparam com valores materiais, temos que valorizar essa data. Então é isso 2013, você está chegando ao final, seria injustiça da minha parte dizer que você foi ruim durante todo esse tempo, afinal, muitas coisas boas aconteceram, e isso eu não posso negar. Durante esse tempo que passamos juntos, conheci pessoas fantásticas e curti momentos inesquecíveis. Ganhei um novo velho amor, tive algumas oportunidades de crescer profissionalmente. Neste tempo também dei muita risada, e chorei. Chorei muito e confesso que fui um pouco ingrata, torcendo para que você passasse logo e desse lugar a um novo ano. Agora que você está no fim, penso em tudo o que fiz, e em tudo o que poderia ter feito. Acho que no fundo, todos pensam nisso, muitas pessoas culpam você. Eu, ao contrário, me culpo por não ter aproveitado de forma eficaz o tempo que você me deu. Ah, triste pensar nisso, mas eu deixei de fazer tantas coisas. E quando fiz, não foi com toda a dedicação merecida, agora bate um certo arrependimento. Vontade de ter mais tempo, de poder consertar as coisas, de terminar o que ficou inacabado. Mas acho que não resta mais tempo, não agora, não para nós dois juntos. Em alguns dias um novo ano virá, uma nova lista de objetivos será feita, novos planos a serem traçados, novas metas para cumprir. O importante é que você ficará na minha lembrança apenas pelas coisas boas, as más serão apagadas, tenho certeza. Não vou guardar as mágoas, nem os nossos pequenos atritos. Você foi mais um dos vinte e dois anos de vida que tenho. Nesse momento me resta pedir desculpas por todas as vezes em que te culpei, por problemas que você não tinha nada a ver. Resta dizer que prometo ser mais forte, chorar menos, me dedicar mais, e aproveitar os novos anos que virão. E claro, me lembrar sempre do aprendizado que você  me deixou. Que você vá em paz e ceda lugar a um novo e belo ano. E que o novo seja doce; Para mim, para todos.

A canção que faltava.

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          No final do túnel existe uma luz, como se fosse uma porta secreta para solucionar, qualquer um dos seus problemas. Talvez, antes de encontrar essa saída, seja necessário você passar por uma sequência interminável de portas trancadas e treinar seus ouvidos para som da batida de cada uma delas, mas continue persistente, não pare de caminhar por nenhuma das cordas. Eu sei que não tem a menor graça andar no escuro, e por não saber nada sobre o caminho, algumas vezes você vai tropeçar e se machucar. Mas não se esqueça, que é justamente essa coragem de andar por um lugar desconhecido e adquirir habilidade para se curar de cada tombo, que fará você começar a enxergar aos poucos frestas dessa luz. E pode não parecer, mas o som de cada porta se fechando, um dia ainda vai soar como música nos seus ouvidos. A canção de quem aprendeu a ler as esperas, de quem caiu sete vezes e se levantou oito. De quem compôs com as partituras da fé, aprendeu a tocar as notas no momento adequado, com toda a afinação de Deus. Não deixe de caminhar, a música da sua vida é você quem compõe. E o ritmo dela, a escolha é toda sua. 

Maior que o mundo todo.

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          Sempre acreditei no amor, mas eu nunca pensei em amar assim, ou até mesmo te amar assim. Somos assim, estabelecemos limites para as coisas e para os sentimentos, por muitas vezes tentamos, mas isso não quer dizer que vamos conseguir controlar as emoções, é inevitável. Nunca imaginei que algum dia, eu pudesse sentir algo maior do que eu sempre fui capaz de imaginar, sentir e existir. Falar e escrever sobre o amor, parece uma coisa simples, mas é nessa simplicidade, que os meus textos se tornam complexos. Será que o nosso amor pode ser considerado o "maior amor do mundo todo"? Sinceramente, isso está muito perto de acontecer. Ele vai crescendo aos poucos, mas de repente já está maior do que podemos suportar. Não cabe mais no apartamento, fui obrigada a abrir portas e janelas, para que o amor se expandisse ainda mais e não me sufocasse. Quase nem sobra espaço para a minha respiração, tudo ficou muito pequeno. Sem contar que quando ele pulsa, parece que se expande ainda mais. Não duvido nada, que todo esse amor, já tenha dominado a cidade. Conquistando olhares de pessoas estranhas e apaixonadas, que sentem qualquer coisa parecida ou que não entendem a melhor sensação, que é essa aceitação do amor. Se eu for parar de refletir, vou logo perceber que é só me deixar levar. Não é um sentimento que eu consiga controlar, ordenar ou dominar. Um dia, isso acontece, não existe promessa de algo incrível. Nem todas vezes que você sentir isso, é amor. E, vai saber, pode ser que amor seja só uma vez durante a vida inteira. Por isso, cuido e prezo tanto esse sentimento, que faço o possível para que ele se expanda seja lá onde for, em outras colônias, outras cidades, outros países, em outros corpos, outros corações. Não posso deixar tudo isso se perder. É melhor ainda, saber que tudo isso é por você, que é algo incontrolável e verdadeiro. E só para dizer que eu não avisei antes, é algo que eu pretendo levar e sentir, até o fim da minha vida. 

Equação do amor.

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          Não existem generalizações para o amor, muito menos teorias comprovadas sobre as minhas teses confusas. O que escrevo nos meus relatos, pode ser no máximo, aplicado nos meus casos de amor, e olhe lá! Então, essa é a minha teoria do amor, que se aplica só comigo, em teoria. Amor é algo bom, mas nem sempre é só bom. Tem vezes que é dor, porque o amor é um sentimento rebelde e bastante desobediente, ele quer que tudo aconteça na hora e não sabe esperar, igual a  paixão, que na verdade, é toda a ligação do coração com a intensidade. Tudo sempre começa na paixão, depois vem o amor e todas as outras consequências. Mas, antes da paixão, vem a atração. Que talvez seja a química e a física, com o maior índice de energia e batimentos cardíacos do mundo todo. Então você se apaixona, e não necessariamente ama. Isso se torna uma loucura, algo que invade mais que a mente e mais que alma, invade o "eu" que nem você sabe quem é. Posso dizer que a paixão, justifica o ato de fechar os olhos para imaginar seja lá o que for. Por quais motivos você fecharia seus olhos? Para imaginar. E quem ocupa seus pensamentos? Aquele alguém por quem seu coração está chamando. E então você pensa, tem ideias e por muitas vezes, faz umas merdas enormes por causa disso. Ainda acho, que a merda maior, é não fazer nada. Você vive uma paixão, mas tem um tal amor anterior, o amor próprio, que muitas das vezes supera a paixão por alguém. O que me faz pensar que amor é "dois". Tem um "eu" afim de se apaixonar, e correr todos os riscos. E mergulhar, sentir medo, sentir o tal do friozinho na barriga. Porque, aquela paixão de verdade, vai te despertar de tudo, e quanto mais complicada ela for, desculpa a sinceridade, mas ela se torna ainda mais desejada. Sendo assim, posso concluir que: O amor é "dois". E tem "você", que também está afim de se apaixonar. Somando esses cálculos, nasce o desejo de seduzir, que vem a ser a vontade gigante de "eu e você", formarmos um "nós", mesmo sem saber se o amor vai bater na nossa porta. Será que tudo isso se transforma em amor? Isso não sabemos! Esse "nós" é incerto, pois, não existem garantias na paixão, só no amor. Mas tanto na paixão, quanto no amor, a atração é tudo. Porque seduzir traz consigo o desejo, o querer, o resgaste, o sonho, a esperança de ter aquele alguém do seu lado, e sem isso, não existe paixão. E o resultado final dessa nossa equação de sentimentos, só o tempo vai dizer.

Uma breve percepção do amanhã.

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          Uma coisa é certa, me acalma olhar em volta e ver que não sou a única pessoa, a sentir tanta saudade. Muito pelo contrário, olho as pessoas ao me redor e percebo que o mundo parece estar aberto e assim, sendo preenchido de saudade, nostalgia, amargura e dor. Estou aflita, porque ver tudo isso, não parece ser uma sensação muito boa. Essas saudades insuportáveis que as pessoas sentem e não podem ser curadas, a amargura que essa saudade deixa, essa nostalgia sem fim que aumenta a saudade e claro, consequentemente, trazendo uma dor sem tamanho. O que está acontecendo com as pessoas? Por que ultimamente elas estão causando tanta dor umas nas outras? Será que é por conta do egoísmo? É machucar para no final, não sair machucado? Estou começando a ficar com medo. Medo de que as pessoas se tornem cada vez mais egoístas, e machuquem cada vez mais umas as outras, e que no final, só reste a dor. Que viver esteja ligado com a dor, que respirar doa profundamente, e que cada suspiro me faça desejar que seja o último. Sinto medo, das pessoas não melhorarem ou nunca perceberem o que o mundo tem se tornado. É triste ver as pessoas acabando com as outras, e nem ao menos se importar com a situação, nem sequer sentir. Enquanto umas morrem de saudade, outras exalam arrogância. E o orgulho domina, sem precisar vencer qualquer outra luta. E o mundo vai se tornando cinza, vai esfriando, até congelar. Nem o orgulho e nem a arrogância, vão ser capazes de derreter qualquer gelo, criado pela falta de compaixão de algumas pessoas. E muito menos, trazer qualquer cor ou calor, de volta.

Enquanto houver esperança.

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          Se não teve nem ao menos um começo, não tem como ter um final. Calma, não é disso que você está pensando, porque esse texto não é sobre uma história de amor. Isso é o que menos importa, porque meu coração se perdeu no meio dessa história, ou no começo dela, como preferir chamar. Como toda história, seja ela qual for, essa história não foi longa. É estranho dizer que essa história foi curta, porque para mim, essa história ainda continua, mesmo sendo em um só coração. É que o final dela se perdeu, eu ainda não acredito que tenha acabado. Então, essa história toda confusa, ainda vive em mim. Talvez tenha sido o maior dos meus erros me apegar em você com (quase) todas as minhas forças. Talvez, tenha sido isso que tenha feito você partir. Ou talvez, foi mais que o suficiente e transbordou. Independente do motivo, já foi. Quando acaba para um dos lados, não faz sentido trazer de volta. Nem as razões, nem pensamentos, nem sentimentos e nem as palavras mais doces e sinceras, nada mais adianta. E quem me dera, se alguma dessas razões te trouxesse de volta. E se voltasse, iria te beliscar de três em três minutos, para acreditar que tudo era de verdade, e não um sonho. Mas eu também não sonho com isso, é perda de tempo. É vazio demais viver de esperanças, perturba, dói e não cicatriza. Eu queria apenas seguir em frente, assim como você. E consequentemente, esquecer de tudo. Não consigo fazer isso, minha memória é tudo o que eu tenho nesse momento. E suas lembranças estão aqui comigo, dentro de uma caixinha de saudades. Já estão muito gastas, de tanto que são relembradas. Não que eu vou esquecer, mas às vezes a dor da saudade faz um bem enorme. Esquece isso, porque mesmo que o tempo não esteja do meu lado, e mesmo que essa tentativa de "deixar de lado" seja um fracasso, qualquer dia desses eu esqueço de você, ou você volta. O mundo e a vida são como uma roda gigante, e o melhor disso tudo, são as surpresas que aparecem nos altos e baixos. Só que eu não vou esperar, porque esperar corrói os meus pensamentos, e me mata por dentro. E eu não quero morrer de esperança, mas também não posso desistir de alguém, que eu não consigo passar um dia sem pensar. 

Masoquismo sentimental.

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          Acho difícil assumir isso, mas é necessário: Sou masoquista sentimental. É mais ou menos assim, quando você não aparece, mesmo que nas entrelinhas, faço questão de te buscar. Até que te encontro no meu pensamento e de brinde, encontro também aquela agonia, aquela dor que nunca passa. Talvez isso aconteça, porque eu não eu deixo você ir, talvez. E mesmo quando acredito estar esquecendo, alguém me faz lembrar de você, mesmo não te procurando, mesmo você não aparecendo. É praticamente espontâneo, como se todos os dias, eu tivesse a obrigação de lembrar de você. Ou melhor, da sua agoniante ausência. Já não sei como definir o que ainda existe aqui dentro, na maioria das vezes, parece que estou te segurando em mim com todas as minhas forças, impedindo que você realmente vá embora. Talvez, porque eu não queira te esquecer, talvez. Não importa quanto tempo você ficou ou quanto tempo já se passou, porque quando você esteve aqui, você representou tudo. Tudo aquilo que eu precisava e quase tive, era você. É super cansativo, e às vezes, eu quero deixar tudo isso se perder de uma vez por todas. Sem mais memórias, ou músicas que me fazem lembrar de você. Mas então, eu me lembro de você novamente, e esqueço de te esquecer. E me lembro da dor, e não esqueço da saudade, nem das memórias, nem das músicas, muito menos de você. Não esqueço da falta, mas me lembro desse masoquismo sentimental, que parece ser a única forma de ainda te ter aqui comigo.

Apostando alto no coração.

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          Sempre tive uma forte intuição de que independente da situação, apostar no coração, seria a opção mais certa e segura. Era aquilo de "siga o seu coração e você não vai se arrepender". Então, o tempo passou e eu aprendi que não é sempre assim. Continuo com a opinião, de que é mais difícil de você se arrepender, se seguir o que o seu coração pedir. Mas, também, é mais fácil de causar algum tipo de sofrimento. E pode acreditar, não é por medo da dor. Sobre a dor, eu conheço ela muito bem, já somos amigas faz tempo. A questão aqui é outra, é aquela que pergunta se realmente, vale o risco de ferimento. Apostar todas as suas fichas em algo que você sabe que acontecerá do mesmo jeito, não é uma atitude inteligente, falta a razão. E é exatamente nisso, que ando me apoiando ultimamente: Razão. Por que continuar insistindo em algo que terá o mesmo resultado, se podemos apostar em algo novo e obter resultados diferentes? E quem sabe, resultados até surpreendentemente melhores. Nos dias de hoje, não tenha dúvidas, atitude é tudo. Essa de que se for pra acontecer, vai acontecer, já era. Sinceramente, sabe o que eu penso? Se for para acontecer, vai lá e faz acontecer. Corre contra o tempo, contra tudo e todos, mas tenta. Seja cuidadosa, mas se der errado, tudo bem. Sentir é fácil demais, qualquer um pode, quero ver quem vai correr atrás. Temos que colocar um ponto final, nisso de deixar as coisas para depois. Muito provavelmente, as borboletas entrarão em extinção, se a gente continuar cultivando jardins artificiais. É por essas ocasiões de deixarmos para amanhã, o que poderíamos estar fazendo, e por algumas outras, que agora eu não posso mais apostar. Já perdi todas as minhas fichas, e agora ando com saldo negativo em questões do coração. Pois é, quem diria? É a vida! Vai por mim, um passado cheio de tentativas, ainda é melhor, do que um passado cheio de pendências.

Até logo ou adeus.

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          Pessoas partem sem a nossa permissão, sem nenhum aviso prévio, sem termos a mínima chance de dizer adeus. Pessoas vão em busca de outros caminhos, outras pessoas. Também vão em busca de aventuras, que nunca teriam se continuassem onde estavam, não podem continuar no comodismo. Largam tudo para trás e se apegam em novas coisas, novas pessoas, novos lugares. Esquecem do passado, de suas origens, de quem mais os amou, mas não receberam tanta consideração de volta. Enquanto as outras, param no tempo, e ficam reclamando de tudo o que um dia passou, e que não vai mais voltar acontecer, mesmo que essa seja a maior vontade. Outras pessoas, vão de encontro com a morte, "vão dessa para melhor, descansar em paz", deixando uma saudade que não pode ser curada, e nem sequer mencionada, pois causa mais saudade ainda. Mantenha a calma, quando você se tornar o escravo das suas lembranças. Não sei qual das duas partidas é a pior, apesar de serem parecidas: A morte, que leva, sem nunca mais trazer de volta, ou a partida por vontade própria de alguém, cortando todos os laços existentes, mortificando tudo o que um dia era bom, e que não vai mais voltar. Pode até ser que volte, mas não daquele jeito. É aquilo que dizem: "Nunca nada acontece, duas vezes do mesmo jeito", e caso volte a acontecer, sempre trará as lembranças de uma outra época que existiu. Sobre a morte, ao menos, sabemos que não tem como desfazer, não temos porque manter as esperanças. Então, concluo, que pior é a partida por vontade própria de alguém, que deixa a esperança de ainda voltar, de uma outra época, que deixa uma saudade agoniada em um coração repleto de dor. 

Arrisque-se um pouco mais.

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          O problema é que desde o primeiro olhar, até quando começamos a gostar verdadeiramente de alguém, nunca temos a certeza de que irá dar certo. Algumas pessoas se permitem e levam a paixão em frente, outros deixam o medo de ter seu coração quebrado, os dominarem. Nem sempre devemos correr todos os riscos, porém alguns são necessários como tentativa. Todo mundo um dia vai sofrer uma decepção amorosa, e terá seu coração quebrado pelo menos uma vez na vida. Mas, só através dessas cicatrizes que sofremos com o tempo, que saberemos dar o valor necessário quando encontrarmos a pessoa certa, que irá merecer todo o amor que temos para dar. É através dessas experiências negativas, que saberemos reconhecer a melhor que iremos ter. Então, é por isso que eu digo que em certos casos, é mais do que necessário arriscar. Pode ser que realmente não dê certo, ou pode ser que você encontre o amor da sua vida. A única coisa que você tem que fazer é deixar o medo de lado, e arriscar sem pensar muito nas consequências. A felicidade pode estar batendo na sua porta, quando você menos estiver esperando, permita-se. 

Como salvar o seu coração.

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          Para se roubar um coração, é necessário que seja com muita habilidade. Tem que ser devagar, com muita cautela nas ações, não adianta ter pressa. Tem que se aproximar com palavras subentendidas, suavemente, ir conquistando ele aos poucos, com cuidado. Não podemos deixar que ninguém perceba que estamos roubando ele, na verdade, temos que furtar com um leve toque de "que seja doce". Conquistar um coração dá muito trabalho, requer paciência, um pouco mais daquela que costumamos ter. É fundamental que seja com amor, com carinho, com sinceridade e com muita vontade que querer possuí-lo. Para se conquistar um coração, definitivamente, temos que ser persistentes e espertos. Mas, não estou falando dessa esperteza que todo mundo conhece, estou falando da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada em cada um de nós, em qualquer momento. Quando desejamos conquistar um coração, é preciso que antes, já tenhamos conseguido conquistar o nosso. É preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago. Quando finalmente, esse coração for conquistado, existirá uma parte de alguém com nós. Uma metade de alguém que será guiada por nós, e o nosso coração, começará bater por conta desse outro coração. Eles sofrerão altos e baixos juntos, mas com certeza, haverá milhares de instantes de felicidades. E mesmo feliz, baterá descompassado várias vezes, sabe por que? Faltará ainda a metade dele, que ainda não está junto de nós. Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte. E alguém, por vontade própria, sem que precisamos fazer algum tipo de esforço, nos entregará a metade que faltava. É assim que se rouba um coração, achou fácil? Nós só precisamos roubar a metade, a outra metade nos encontrará no meio do caminho. E se em algum momento, chegar a hora de partir, as coisas ficarão um pouco mais complicadas, porque alguém vai ter que partir sem o seu coração, pois quem roubou não vai aceitar fazer a devolução. Vão tentar negociar de todos os jeitos, possíveis e quase impossíveis. Quando a parte roubada, se junta a parte encontrada, ambas metades juntas, ficam em um cantinho impenetrável que ninguém consegue alcançar para retirá-los. Exatamente por isso, encontramos tantas pessoas por aí, que dizem não conseguir amar mais alguém. É simples a compreensão, é porque elas não possuem mais um coração, eles foram roubados, sequestrados, furtados, arrancados de seus peitos, e que os levou embora, jamais vai aceitar fazer a devolução.

Não vou me apaixonar por você.

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          Sendo clara e objetiva, eu não vou me apaixonar por você. Não importa o seu romantismo, nem tão pouco o quanto você tenta me agradar. Isso é porque, eu nem estou falando do quanto você se disponha a me ver, independente de qualquer distância e superando qualquer obstáculo. Ainda, que você me inclua em todos os seus planos, ou me dê presente surpresa todos os dias, ou me leve no show no meu cantor preferido, ou simplesmente se lembre de mim. Isso não vai acontecer. Mesmo que você chore de saudade, sinta minha falta ou tente me convencer o quanto seria bom te encontrar. Mesmo que você saiba quase tudo sobre mim, conheça minhas manias, saiba o nome do meu perfume preferido, e escute as mesmas músicas que eu, só para se sentir um pouco mais perto. Ainda, que você admire meu jeito e minha forma louca de levar a vida, que queria fazer parte dela ou ser a minha vida. Esqueça, não vai acontecer. Não importa, de fato, se o seu beijo é perfeito, se o seu abraço me conforta, ou se nos divertimos ocasionalmente, em uma noite qualquer. Não faz a menor diferença, se você é gentil e me empresta sua blusa no frio, se você ganha meus sorrisos quando tenta chamar minha atenção, ou se passa a maior parte do seu tempo falando comigo. Não me importa se você se entrega sem receios de sofrer, se você não tem medo de arriscar e ferir o seu coração. Eu não vou me apaixonar por você, por um simples motivo: Se para amar é preciso se entregar por inteira, eu não tenho como amar de novo, porque já me levaram a metade. Minhas forças acabam por aqui, até que me devolvam a outra parte. Enquanto isso, continuo assim, sendo essa metade que eu nunca fui.

Que seja por inteiro.

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          Nunca soube amar pela metade. Aliás, não se trata só de amor, estou falando de qualquer tipo de sentimento. Ou eu gosto ou não gosto, não sinto nada mais ou menos. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória, e se não for assim, prefiro que não seja. Intensidade é aquilo que chega nas horas que menos esperamos, menos inapropriadas. Ela nos pega de surpresa e nos deixa sem nenhuma ação. Mas, qual a necessidade de opções, quando sou sua melhor escolha? Estou sempre cometendo loucuras e te levo comigo sempre que eu posso, não gosto de estar sozinha. Gosto de estar sempre desvendando, essa intensidade cardíaca que existe entre nós. Sou eu quem provoco suas melhores lembranças, e não adianta negar. Eu gosto quando você se joga de vez, sem piscar, sem olhar para trás, sem pensar no ontem e no amanhã, apenas sentindo, sentindo aqueles milhões de sensações em apenas um arrepio, que estremece todos os seus sentidos. É disso que estou falando, dessa sensação de liberdade e intensidade, que nos faz viver todos os momentos, como se não houvesse amanhã. Uma coisa é certa, eu te faço feliz. Mesmo que seja apenas nos breves momentos, que você se descuida, e que eu consigo te dominar na força. E é isso que você procura, alguém que te domine e te consuma. E claro, tudo que é intenso, deixa marcas. E aí eu te pergunto, você já contou suas cicatrizes? Aposto, que estou presente em cada uma delas. E por mais que em algumas vezes, eu tenha te colocado em uma situação difícil, você não consegue se arrepender. Exatamente essa sensação de poder tudo comigo, que te faz querer mais, cada vez mais. Aceite, suas melhores emoções são provocadas por mim. Na realidade, não me importa o que é de verdade ou de mentira, importante mesmo, é você me convencer. E te convencer de que toda essa loucura, é a melhor cura para as suas cicatrizes.

Viagem no tempo.

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          Esses dias me perguntaram para onde iria, se eu pudesse viajar no tempo. A resposta foi: Para o meu passado. Não que eu tivesse a intenção de reviver alguma coisa ou "consertar" nada. O que eu queria mesmo, era encontrar comigo e poder me tranquilizar. Dizer que eu não precisava ter medo do futuro, nem ficar ansiosa. Saber que esses momentos difíceis e confusos, são apenas uma fase, que vão passar quando eu menos imaginar. Perceber que não só comigo, que o natural da vida, são esses altos e baixos que nos pegam de surpresa em cada segundo. Em alguns casos, mais altos do que baixos, isso é bastante relevante. Esses dias escutei também, uma frase bem interessante, que me fez refletir: "Em momentos de crises, devemos enxergar oportunidades". Mas o que seriam essas oportunidades? Às vezes estamos nos sentindo tão pressionados e assustados com os problemas que a vida nos impõe, que  acabamos não enxergando essas oportunidades, mesmo que elas estejam em baixo do nosso nariz. A primeira coisa que faço, é me distrair. Mas não muito, apenas o suficiente para acalmar os meus nervos, dar um tempo em certas coisas que podem me esperar, conversar com alguém que me traz paz, refletir, respirar fundo e enfim, relaxar a mente. Não é tão difícil, se você se esforçar. Só depois de relaxar a mente, que podemos aproveitar as oportunidades, que sempre estiveram presentes, mas que não conseguíamos perceber. Agora é o momento certo, agarre todas as oportunidades e faça bom proveito de cada uma delas. Nunca, eu disse nunca, deixe uma oportunidade passar. A vida é injusta, ou justa, ainda não descobri o sentido disso tudo. Mas eu vou contar esse segredo, se um dia as coisas começarem a fazer sentido na minha vida. O que eu sei, e já estou cansada de saber, é que só temos uma chance para aproveitar, a vida não dá nenhuma oportunidade duas vezes. Cada oportunidade que nos faça melhorar, só é dada uma vez, devemos testar e aproveitar com cuidado. Cada oportunidade é importante, por menor que seja ela, se desprezada, poderia ser a solução para o amanhã. E por falar em solução, não pense que ela chegará fácil. Será difícil, cansativo, vai ter momentos que você vai pensar em desistir de tudo, mas não pare. Um dia essas soluções virão, mesmo que demore um pouco. Sempre cobramos do tempo, um pouco mais de agilidade, do que ele pode nos oferecer. A vida é como uma viagem longa com a sua família, às vezes é divertida, engraçada, descontraída. Às vezes, é constrangedora e incomoda, mas que no final, se você aguentar sem dar chilique, vai ficar tudo bem. Por isso devemos prosseguir nesse mesmo caminho, nunca abandonando os princípios, nunca desistindo dos planos e dos sonhos. Amanhã, quero principalmente, sorrir com tudo o que eu passei ontem, com todas dificuldades e cobranças impostas pela vida. Quero poder contar, como tudo foi acontecendo no seu devido tempo, como finalmente, a vida tem sido boa e como tudo ficaria bem. Mas, se amanhã eu não sorrir, é sinal que as coisas não foram bem. Eu vou saber que não é o final, porque no final, tudo acabará bem.

Eu escolho você.

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          Em cada esquina, o que mais mais podemos encontrar, são pessoas que se orgulham por estar em um relacionamento conturbado.  Não estou julgando, eu também já assumi minha atração por sentimentos mal resolvidos. E você, provavelmente, também deve se enquadrar em alguma dessas opções. É óbvio que todo mundo quer um amor tranquilo, alguns com sabor de fruta mordida, outros, no embalo da rede matando a sede com o sabor da saliva. Mas entre querer, fazer por merecer e fazer acontecer, existe uma grande distância. A realidade é que existe a crise aqui, o ciúmes ali e o revanchismo lá. O que era para ser uma das coisas mais lindas do mundo, acaba sendo um peso por muitas vezes, insustentável por algum dos lados. Bom, você também já deve ter enfrentado um término de relacionamento. Sofremos litros, choramos litros e bebemos litros. E quem disser que não faz essas três coisas, está sendo um tanto quanto, hipócrita. Achamos que vamos morrer e assim descobrimos, que a vida sempre continua e que ninguém morre de amor. Percebemos então, que estamos mais leves. Chega a hora de reconhecer e aceitar, que você não é diferente de ninguém. E que assim como todo mundo, carrega todo o peso do amor e todos os outros sentimentos que caminham juntos com ele. Que a vida é feita de escolhas, todo mundo já está careca de saber. Estar em um relacionamento destrutivo, também faz parte de uma escolha absoluta e exclusiva sua. Um dia você descobre, que o amor sozinho não sustenta absolutamente nada. Cumplicidade, lealdade, companheirismo e um bom sexo, são apenas alguns dos primordiais elementos que podem fazer dar certo o relacionamento. Mas lembre-se, são apenas alguns elementos, ainda faltam muitos. Por ser uma incerteza, o término sempre vai ser dolorido. Acordar e começar algo novo dá medo, porque envolve nosso comodismo. Nunca sabemos o que nos espera. Talvez, teremos um encontro marcado com a solidão. Mas eu espero, que você consiga manter o equilíbrio e o controle necessário, para te fazer sentir muito leve. A ponto de querer voar para bem longe, e não querer mais voltar. Conseguindo enxergar, que a vida é muito curta para perdermos tempo com essa enrolação de morde e assopra, de tapas e beijos. Eu que sempre fui medrosa, agora aprendi a me jogar sem pensar no talvez. Escolho hoje: O destino imperfeito, carne e osso, pele e boca, coração, e claro, com muito amor. 

Economize suas expectativas.

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          Não estamos nesse mundo para satisfazer as expectativas de alguém, assim como as pessoas não estão aqui para satisfazer as nossas. Quando procuramos estar com alguém, temos que ter a consciência de que estamos juntos porque gostamos, porque nos sentimos bem e principalmente, porque nós queremos. Temos que nos bastar, e não estar com alguém porque precisamos. As pessoas não se precisam, elas se completam de alguma forma. Não por serem metades, mas por serem inteiras e estarem dispostas a dividir objetivos em comum, sorrisos, problemas, ou até mesmo, dividir a própria vida.

Vou te dizer, é você.

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          É incrível a forma como você consegue fazer meu coração disparar. E sendo sincera, tem sido angustiante não demonstrar tudo o que eu sinto. Não sei como controlar esse medo, de nunca deixar de sentir. De longe, escuto meus pensamentos, trazendo medo de frio na barriga. Na barriga não, eu diria que com tanta intensidade, o que sinto é um arrepio na espinha. Aquele arrepio que estremece o corpo inteiro, confirmando todos os sentidos. Colocar meus olhos em você, me faz sentir vontade e desejo. Tem algo por trás de cada um desses olhares, que me faz perder o rumo. Durmo e acordo, desejando que o meu coração esqueça. Mas existem sentimentos, que não se encaixam em qualquer categoria já existente. E na tentativa de fugir, encontrei toda essa saudade de você.

O passado se desfaz.

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          Você já parou para pensar se te machuca mais fazer algo e desejar que não tivesse feito, ou não fazer e desejar que tivesse? A responsabilidade é muito grande, só você pode fazer essa decisão. Quantas vezes você estava com alguém e sua cabeça não estava ali? Quantas vezes também, sentiu falta de alguém? Você já teve medo de começar um relacionamento e não ser a hora, ou a pessoa certa? Seu coração não escolhe quem amar, não existe isso de hora certa ou errada, as coisas sempre dão um jeito de acontecer, você não vai conseguir fugir. O destino ou acaso, como preferir chamar, faz por conta própria. Quando você menos espera, ou mesmo quando você não quer. Quantas vezes você deixou passar momentos importantes que não voltam mais? E aquela música nostálgica que te faz lembrar algum momento marcante ou alguém? Ou que lembra alguém que você quer esquecer e não consegue? Quantas vezes você quis esquecer uma pessoa ou uma história, que insiste em ficar martelando na sua cabeça desobediente? Aposto que você também já se sentiu sozinha, mesmo cercada de muitas pessoas. Ou o contrário, aposto que você já beijou alguém que fez aquela multidão toda desaparecer. Você já viveu um momento tão inesquecível e feliz, que sentiu medo de tudo ser passageiro? E depois passou dias morrendo de saudades do que viveu? Como aprendizado do coração, você também sofreu por alguém e esse alguém nem se deu conta disso, ou simplesmente não fez nada para te confortar? Para correr atrás de algum objetivo pessoal, você passou por cima do seu orgulho? Quantas vezes alguém que você nunca esperava, te surpreendeu sendo a primeira pessoa a se preocupar e te ajudar? Quantas vezes aquele alguém mais próximo que você mais esperava gratidão, te deu as coisas e te decepcionou sem você nunca saber o motivo? Você já se sentiu boba, ridícula, por insistir em algo que não vale a pena? Pelo menos uma vez, você ficou com alguém apenas para não ficar sozinha? Você já passou por um dia em que tudo deu errado, mas no final os resultados foram apenas coisas boas e surpreendentes? E também já aconteceu algo em que tudo deu certo, menos aquele final surpreendente, que estragou o que parecia perfeito? Você já chorou porque lembrou de alguém que amava e não pode viver intensamente isso com essa pessoa? Você já desejou que o tempo parasse, que o relógio quebrasse, que tudo começasse de novo? E claro, impossível não querer ter falado o quanto é bom estar com alguém, o quanto essa pessoa é essencial na sua vida. Quantas vezes em segredo, você fechou os olhos e pensou naquela pessoa que não está mais presente em sua vida? Imaginou um abraço? Um carinho? Falou baixinho em pensamento, o quanto ela foi importante na sua vida, tudo o que ela significou e você não teve tempo, ou não se dedicou o suficiente para demonstrar e não deixar dúvidas. Não tem problema, faça isso hoje, amanhã, faça disso um hábito diário de orações positivas. Seja uma pessoa positiva, faça e espalhe o amor. Muitas perguntas sem respostas, ou infinitas respostas para cada uma dessas perguntas. O mais importante sobre elas não é a resposta, e sim o sentimento e as lembranças que ficaram de cada uma dessas histórias e situações. É natural do ser humano, todos nós erramos, julgamos, somos bons, às vezes cruéis, amamos e sofremos. Por muitas vezes, achamos que estamos valorizando um momento ou alguém, mas na verdade, não estamos. Temos que tomar muito cuidado com as atitudes e decisões que tomamos. O tempo passa voando, com oscilações de alegrias e tristezas. E quem nunca teimou com o coração? Não faz muito sentido, então, qual a moral disso tudo? Viver, ir atrás do que deseja e nunca deixar de seguir em frente. Você pode fazer um acordo com você mesmo e lutar contra todos os velhos paradigmas. Não abaixe a cabeça, não durma com mágoas no coração e dúvidas na razão. Parece clichê, mas só temos uma vida e temos um tempo muito curto para buscarmos essa tal de felicidade, que não sabemos onde está. Ou sabemos tão bem, que não damos o valor necessário. Mas que começaremos a dar valor hoje, não deitando em nossas camas ser fazer uma pessoa sorrir, começando de nós mesmos. 

A nova era do amor.

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          Hoje em dia, praticamente tudo se resume em apenas duas palavras: "Foda-se". Minha namorada vai achar ruim se eu sair com alguém que ela não gosta? Foda-se, eu arrumo outra namorada depois. Meu namorado vai ficar puto se eu for fazer intercâmbio em Londres? Foda-se, eu arrumo outro por lá ou quando eu voltar de viagem. Minha ficante vai sumir se eu der o perdido nela para sair com outra? Foda-se, eu posso escolher qualquer outra, caso ela não me queira mais. Ninguém quer mais compromisso, muito menos tem algum tipo de preocupação em zelar pela "relação" (ainda que essa relação nem tenha começado direito). As pessoas trocam de peguete, ficante, namorado ou marido mais rápido do que trocam as marchas quando estão dirigindo. Só que a pessoa não percebe que por muitas vezes, quem se fode é ela mesma. Que acaba ficando sem amor, sem respeito, sem lealdade, sem companheirismo e sem um monte de coisas que só quem realmente se importa, pode oferecer. Definitivamente, eu não entendo nada disso, mas até onde eu sei, amor de verdade não tem nenhuma ligação com esse tal de "foda-se".

Relacionamentos do século XXI.

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          Antes, relacionamentos eram uma via de mão dupla. Um cedia de um lado, o outro cedia do outro. Hoje em dia, as regras parecem estar mudadas, não? Só esqueceram de nos atualizar como prosseguir diante delas! Acabamos convivendo com tolerância zero e ao mesmo tempo precisamos ter o máximo de tolerância possível. Nos preocupamos muito, enquanto o outro liga o "foda-se" na cara dura. Precisamos ainda, saber a medida exata do que é dar atenção e do que é pegar no pé. Vivemos na interrogação: “Será que podemos perguntar isso? Agir assim? Fazer isso?”. É como viver na corda-bamba, tentando manter o equilíbrio. Essa é a era dos relacionamentos passageiros, de pessoas que querem se relacionar apenas com o nosso melhor, de pessoas que não toleram defeitos, que nos dão cartão vermelho na primeira falta. E assim, somos expulsos antes de cometer uma falta grave. Relacionamentos, hoje em dia é um jogo. O ruim, é que as pessoas não querem apostar alto.

Sobre quase tudo.

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          Só eu acho que um "quase", na maioria das vezes é mais interessante que uma certeza? Um "quase" acerto, uma "quase" oportunidade, um "quase" amor. O quase é intocável, só ele permite que a nossa cabeça construa a ideia que quiser sobre aquilo que (ainda) não se realizou. É muito mais fácil nos apegarmos a um quase, do que a uma certeza. Uma certeza acaba carregando todas as verdades, o quase é literalmente, uma quase mentira que trás consigo todas nossas ilusões concretizadas (platônicas ou reais). E quem garante que as coisas vão acontecer como eu penso? Minha única certeza é que por alguns instantes, eu "quase" acreditei nos meus pensamentos.

Arrisque, ou permaneça na mesmice.

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          Temos que ter muita coragem para fazer escolhas, né? Deixar de lado uma opção, é correr o risco de chegar mais lá na frente acreditando que era a melhor. Não sei o motivo e não entendo muito bem, mas nós temos esse lado de não acreditar no presente. Mais interessante que isso, talvez um tanto curioso, é que quando voltamos para o passado, nunca idealizamos como ele realmente era, mas como queríamos que ele fosse. Sim, precisamos aprender que não existe "vida idealizada". Bom, existe vida, e aí que temos que dar o nosso máximo, o nosso melhor. Para chegarmos lá na frente, afirmando com a consciência limpa que “"de não ter sido perfeito, mas foi o melhor que pude". Nesse exato momento, é que entra a tal da escolha. Escolhas que podem dar errado, que podem dar certo ou então que deram errado para dar certo sem saber. Afinal, a vida não acaba depois da morte. Acredito fortemente que morrer, é só uma passagem. E viver, pode ser bem mais difícil do que podemos imaginar. Mas que no final, isso também é só uma pequena escolha.

Tarde demais, para tentar fugir.

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          Primeiramente, três coisas importantes que você precisa saber: Ela existe, ela é teimosa e você a sentiu pela primeira vez, no momento em que seu coração disparou incontrolavelmente. Um sentimento temido ou desejado, amado ou odiado, a paixão é a única energia que tem esse poder mágico de nos fazer viver. É o impulso diário para a vida. Você pode ficar a vontade, tentando de todas as formas, arrancar esse sentimento aí de dentro. Mas sabe, não vai adiantar muito, ou quase nada. Desculpa falar, mas a paixão não desiste de nós. E quando isso acontece, além de perder as borboletas no estômago, você está sujeito a perder o brilho no olhar e ainda, perder todos aqueles sonhos que já foram idealizados nesse seu pensamento ingênuo. A paixão está sempre caminhando na nossa frente, não espera por nós e não olha para trás. É como se ela fosse nos arrastando, mesmo sem querer, mesmo sem a gente entender. Nesse caso, restam apenas duas opções: Vamos atrás dela e satisfazemos os seus desejos, ou ficamos prisioneiros e ela nos consome, assim, muito lentamente. A paixão tem vida própria, não pense, que você vai conseguir dominá-la. Muito pelo contrário, se você não tentar ao menos manter o controle da situação, ela se transforma em amor e você vai ser obrigada a se entregar de uma vez. Ao contrário do que parece e do que achamos, não somos nós que vivemos essa paixão, ela que vive dentro de nós. Se quisermos ser felizes, podemos dominá-la e ainda por cima, podemos aproveitar de todos os benefícios que ela está disposta a nos proporcionar, sabe como? Acredito que o segredo de tudo isso, é bem simples, basta deixarmos essa paixão viver em mim, em você, em nós.

Marketing do amor.

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          Que as redes sociais nunca serviram só para nos informar conteúdos interessantes, isso todo mundo já sabe. Mas o que realmente tem me assustado, é cair na real de que os assuntos "virtuais" são na maioria juramentos de amor eterno, demonstrações explícitas e banalizadas de um amor extremamente voltado ao público. Quando a exposição do sentimento é tanta, começando a envolver praticamente uma rede social inteira e não mais somente os dois interessados, se torna na minha opinião, um exibicionismo deplorável e sem sentido. Amar vira uma ferramenta de marketing. Demonstrar amor, se torna uma coisa mais importante do que amar. Não, eu não sou nada a favor do desamor, muito pelo contrário, como me faz bem ouvir "eu te amo", receber mensagem de que sou o pensamento de alguém naquele instante, acho que demonstrações de amor são essenciais e sempre bem vindas, mas assim como açúcar demais no doce estraga, no relacionamento também. Pobre de quem acha que amor se alimenta só de "eu te amo para sempre", "você é minha vida" e toda aquela babaquice sem medida. As duas coisas mais importantes da sua vida, você faz sozinho: Nascer e morrer. E acho que a única pessoa que possa merecer o título de "vida", além de você mesmo, é a sua mãe, que te carregou dentro de si por mais tempo do que seu relacionamento amoroso dura. É, amar vai muito além de um "eu te amo" no facebook. Amor é você saber se o outro gosta do leite com muito ou pouco café, ou com achocolatado. É você decifrar o motivo da tristeza do outro, sem precisar falar uma palavra. Amor é você desejar a pessoa mesmo com calcinha beje ou cueca azul bebê. Amar é não fazer promessas. Sério, amor de uma vida toda era viável na época dos meus bisavós, onde ter um relacionamento não era esse circo que é hoje. Acho lindo ver um casal fazendo bodas de ouro, cumprindo o juramento que fizeram praticamente no início de suas vidas. Mas concordem comigo, hoje em dia está bem difícil isso acontecer. Posso parecer pessimista, mas o realismo hoje fala por mim. Então, vamos parar com essas promessas que nunca serão cumpridas, com essa ridicularização do amor. Chega uma hora em que a novidade acaba, todos os recadinhos e fotos da rede social serão apagados e substituídos por outros. Vamos parar de nos preocupar com o status de ter alguém, e ficar feliz em ter ao lado quem queira muito mais que brincar de casinha. Vamos começar a falar menos e amar mais.

Com intensidade e paixão.

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          A gente se perde no meio de tanta coisa, que esquecemos do que realmente é importante. Não vale a pena, existem coisas e situações que a gente conhece tão bem, que já sabemos o desfecho. Existem pessoas que, apesar de saberem tão pouco sobre a gente, são capazes de tirar o que quiserem de nós. Talvez seja o amor, talvez seja esse sentimento que nos faz entrar em apneia sem perceber. Não existe coisa melhor do que se entregar e perder o ar, de forma tão triste e feliz. Acabamos percebendo que o amor tem grandes contradições. Sendo assim, que o nosso coração só guarde as partes felizes. Quando a gente se dispõe a entender os sentimentos, as coisas sempre ficam mais claras. E no fim do dia, sempre teremos nosso travesseiro, onde descarregamos todo o peso que o nosso coração pode aguentar. A verdade, é que eu sempre tive uma queda por sentimentos mal resolvidos, então se fosse para dar um conselho hoje seria: Demonstre o que você sente, independente do que sentir. Não perca nenhuma oportunidade de ficar perto, não deixe nenhuma distância se tornar um obstáculo. Realmente não sabemos o que o amanhã nos reserva, e a única coisa que podemos fazer é aproveitar tudo e todos, como se hoje fosse o último dia. É, somos vulneráveis ao amor. E a inspiração, vem exatamente dessa vulnerabilidade, entre saber muito bem, que você não quer de jeito nenhum perder aquela pessoa e, mesmo assim, "viver cada segundo como nunca mais".

Roda gigante da vida.

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          Por muito tempo, tive a tendência a ser (quase/completamente) dominada pela racionalidade. Como se tivesse um ser dentro de mim, super protetor e com porte de um general, sabe? Achando que esse é um bom, ou talvez, o melhor jeito de cuidar de mim. Sobre me deixar levar pelas emoções, ele me dizia que era muito perigoso. Com o passar dos anos, tenho percebido que não ouvir a emoção, é tão perigoso, quanto ser dominada pela racionalidade. O que acontece é que as emoções, muitas vezes desequilibradas e cegas, acabam escondendo os fatos e nos enganam com facilidade. Esse era exatamente o receio dele, que eu seguisse mesmo assim. Ah, eu compreendo toda essa preocupação e cuidado. Mas agora, aprendi um pouco como isso funciona de verdade. É um território completamente novo, mas tenho arriscado dar umas voltas mais longas, sem muita pressa e preocupação de "onde estou?". Tem um mundo gigantesco me chamando, acho que estou pronta, ou muito, muito perto disso. 

Bem vindo, amor.

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          Quando menos esperamos, o destino nos faz cruzar com pessoas nas quais sonhamos uma vida inteira. Em certos casos, temos o desafio de passar pelo caminho estreito e mais difícil: Sofrimento é porta, mas se não atravessarmos, nunca saberemos o que ela quer nos mostrar. Quase sempre estão em nossas mãos os recursos dos sonhos, portanto, permitir que alguém chegue ao nosso ponto fraco é arriscado, perigoso, nunca sabemos as intenções da pessoa. De vez em quando, temos que reconhecer que o mundo fica chato, as coisas não fazem sentido. Afinal, todos querem ser de rocha, mas até os guerreiros sangram um dia. Sobre aquele conceito que só o sentimento enobrece, não concordo, a felicidade realmente nos melhora como seres humanos. Às vezes, constatamos que só há vazio dentro de nós, que só temos gelo no estômago. Cadê as borboletas? E assim, descobrimos que em meio ao vazio, ainda existem esconderijos de luz dentro do corpo. Tem pessoas que são assim, entram em nossas vidas e fazem uma vida inteira valer a pena. O melhor do amor não se escreve, talvez não se fale jamais. 

Prazer, Fiona.

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          Sou uma princesa, dentro dos corações das pessoas que eu amo. Por isso, ainda sonho com o meu Reino Encantado. Um reino onde dar, é infinitamente melhor do que receber. Onde o mais importante é aquele que serve, onde a compaixão exceda o julgamento, e o perdão envergonhe o ódio. Sonho com um reino, um reino onde as pessoas são mais valorizadas do que as coisas, onde a paz é o arbítrio de todas as causas, e a justiça é a única alternativa. Um reino onde o amor é tudo o que nos move, onde a diferença, o orgulho, o preconceito e a desilusão, dão lugar a esperança,  a compreensão, a fé e a felicidade. Um reino onde a amizade prevalece, onde os amigos são sinceros cúmplices, sem interesses. Um reino onde o interesse pessoal, dá lugar a vontade da Rainha, e o seu nome é o único exaltado. Sonho por ela, para ela e nela. Que venha à nós, o Nosso Reino. 

E assim, o tempo passa voando.

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          Daqui a pouco é Natal, daqui a pouco estaremos em 2014, daqui a pouco serão 30 anos. Daqui a pouco, posso tentar dizer tudo o que mudou. Daqui a pouco, número nenhum vai fazer, de fato, alguma diferença. A verdade é que independente do tempo, tudo segue igual. Afinal, essa é a lei da vida. E embora muitas transformações tenham acontecido até aqui, no fundo, somos os mesmos aos dez anos, aos vinte anos, e ainda seremos iguais aos trinta anos, ou sessenta, tanto faz. Talvez a gente fique um pouco mais esperto, quem sabe menos previsível, assim eu espero. E claro, que já estejamos craques em arriscar e recomeçar. Essa experiência que todo mundo cobra, no final das contas, serve mesmo para aprimorar. Porque a nossa essência, aquilo que dá sentido as nossas escolhas, essa nunca muda. É como se a gente fosse comprando um monte de roupas novas, mas ainda assim, continuar usando aquelas roupas velhas e preferidas. Carregando assim, todas nossas tralhas internas. E com todas essas tralhas dentro de mim, consigo chegar nessa conclusão. Temos que parar de se apegar a um número, a uma dezena ou a qualquer outra coisa que nos dê vontade de retroceder. Nostalgia é bom por alguns segundos, mas nostalgia só serve mesmo, para nos ajudar a entender, compreender, aceitar e gostar ainda mais, do que nos tornamos hoje. Não perca tempo, não tenha vergonha, não tenha medo: Seja feliz, seja você.