O espetáculo circense acabou.

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          Um dia você me conta? A graça que você encontra nesses momentos vazios, que você chama de liberdade. Eu tentei tornar a felicidade, compartilhada entre nós. Tentei te fazer permanecer na minha vida, e ser a melhor parte dela. Tentei substituir o status complicado do nosso relacionamento, para uma história sem rótulos e sem clichês. Quis dizer, sem finais. Eu realmente tentei você, ninguém pode negar. Só que eu sempre gostei de tudo na medida, sob controle de emoções, equilibrando o que falta ou sobra. E você, feliz ou infelizmente, me faltou demais. Sendo assim, só me resta te desejar boa sorte. Que você encontre uma pessoa que não se sinta apertada entre você, e o seu infinito egoísmo. Falta de chance, não foi. Doação da minha parte, é incontestável, nunca faltou. Não temos mais espaços para vírgulas, acabou. Excedeu o prazo, por total falta de interesse da sua parte. Não passei no tempo de experiência, fui expulsa em curto prazo. Finalmente, joguei fora o meu uniforme de palhaça. Eu nunca tive vocação para apresentações em público, ainda mais sem obter sucesso do protagonista. Mas calma, essa foi só mais uma oportunidade de aprendizado. Juntando tudo o que já passei nessa vida, posso me considerar uma pessoa madura o suficiente para saber a hora de desistir. Tirei o nariz vermelho, a roupa colorida e o sapato grande, que insistia em me fazer tropeçar a cada passo apressado que eu caminhava em sua direção. Depois de tantos tombos, sem ao menos conseguir chegar no destino, posso afirmar com todas as letras, que eu adormeci. Não me sinto machucada e nem ferida. Embora sejam evidentes alguns arranhões que ainda continuam perceptíveis, em pouco tempo eles sumirão para sempre. Estou me recuperando com amor, e não com água. Minha história não gira ao redor da sua, meu mundo não se move em volta das suas vontades, minha vida não é apenas o seu capricho. É um equivoco, você achar que pode chegar quando quiser e tirar tudo do lugar. Chegar, ficar o tempo que te satisfizer e quando cansar, voltar para a sua vida, sem ao menos se importar com a bagunça que deixou na minha. Mudança é uma porta, que se abre por dentro. E a minha porta, agora está trancada para você. Estou fazendo uma reforma geral, arrumando tudo para um outro alguém. Sabe o que é mais impressionante? Esse novo alguém, não tira absolutamente nada do lugar, só me ajuda a organizar. E espontaneamente, quando estou cansada, tenho um colo quentinho. Não, definitivamente, não preciso de nenhuma aprovação, só exijo a minha merecida paz. Cansei de enlouquecer sozinha, chega de me virar do avesso e te ver cada vez mais distante, sem um prazo para voltar e ficar. Chega de dar sequência na sua vida e deixar a minha pausada. Amanhã, não me venha reclamar dos seus romances baratos que não tem continuidade. Chegou a minha vez, estou dando o play e acabaram todas as suas vidas nesse jogo. Aliás, jogo que deveria ter acabado faz tempo, mas que ainda assim, eu depositei muitas fichas acreditando em um percurso surpreendente. Doce ilusão e ingenuidade da minha parte. Acabaram as minhas fichas, e junto com cada uma delas, fui perdendo também paciência e esperança. Me livrei de todas as peças que restaram do seu tabuleiro. Sem recomeços, estou muito feliz e ocupada por tempo indeterminado com uma nova pessoa, que está decidida a ficar e somar. Decreto, enfim, game over. Não só para você, mas também, para o seu egoísmo e a sua imaturidade. 

Conforme planejado, não aconteceu. (AI: Luíza Zacarias)

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          Às vezes penso que o domingo seja o "quem sou eu?" da semana. Tudo aquilo que não pensei durante os outros dias, começa a martelar a minha mente abstrata. Inclusive pensei no título desse texto sem conseguir organizar os pensamentos em uma fila indiana. Primeiro você, depois você, agora você... Chega, não dá. Penso em tantas coisas ao mesmo tempo, que se eu não paro para anotar perco o contexto das coisas, fica tudo meio desconexo assim como eu sou. Mas tudo bem, que seja! Estava pensando justamente hoje, domingo, que andei mudando bruscamente a maneira de expor o que sinto em alguns aspectos. Constantes extremos involuntários. Eu sinto, mas ando agindo totalmente diferente daquilo que desejo. E ninguém nunca saberá o que me conforta de fato. Os detalhes minuciosos que eu observo e faço e você não percebe, são a minha válvula de escape. Eu posso contar os dias que a gente não se fala, os minutos e segundos também, e se você me procurar continuo agindo como se não estivesse se importando com isso. Você nunca vai saber quantas vezes esperei suas mensagens depois de um encontro, e você não mandou, e eu então, agi como se não quisesse receber. Você nunca vai saber, que eu quase chorava quando você se despedia e não olhava pra trás, eu preferia fingir que não estava sentindo sua despedida e muito menos o fato da sua ausência de totalmente insuportável nem que seja por segundos. Toda a indiferença que você transmitia corrompia o meu corpo e a dor era insuportável. Porém, eu me passava por indiferente também. Quantos sonhos para o dia D, que você apareceria aqui me amando como ninguém amou, e seríamos felizes para sempre. Isso também você nunca saberá. Sabe por quê? Porque quem já se deu muito, e tem medo de se dar novamente. A possibilidade de não ser correspondida é uma cicatriz pra quem a conhece. Não dá pra se entregar tanto ao acaso e correr o risco de ser torturada novamente. Certas dores ferem tanto, que é impossível voltar a ser como antes. Então eu preservo, enquanto eu não alcanço a divindade para precisar de retribuição pelos sentimentos doados, pelo amor que corre o risco de ser jogado no lixo, pelo beijo que pode ser trocado por outros tantos por aí. Mas quem sabe o acaso apareça com aquele presente embrulhado em um enorme papel dourado com fitas rosa, e entregue em minhas mãos, você do jeito que eu sempre planejei. Aí então, eu poderei te mostrar tudo isso que escondi, e você perceberá enfim que eu nunca menti quando disse que te amava. Olha pra mim agora, me deixa te falar tudo que sonhei pra nós e enquanto você não se importava. Abraça-me como se fosse à última coisa que você pudesse fazer, beije-me os lábios e não pense mais em nada, usufrua a minha presença diária, e a valorize se souber o que é isso. Ame minha família e meus amigos. Se não der, respeite. Sonhe acordado com os nossos beijos, e encontros. Diga tudo àquilo que seja eu quis ouvir. Caso não consiga fazer nada disso, apenas saía e encoste a porta. Quando eu puder sair do meu castelo encantado, eu procuro novamente lá na frente tudo aquilo que você não conseguiu. Porque chorar pode até ser inevitável, mas morrer de amor nunca será fatal.

Sorria e tenha um bom dia.

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          Quando a noite se torna dia, ao amanhecer, todos nós desejamos ter um bom dia. Ao abrirmos os olhos, queremos enxergar um dia inovador, seguido de surpresas completamente inesperadas. Mas, ao contrário das nossas vontades, acordamos reclamando. Reclamamos desde o momento em que o despertador toca, até quando anoitece, e com o corpo cansado, deitamos novamente na cama. Temos esse costume equivocado, de reclamar ao invés de agradecer. Quando o despertador toca logo cedo com aquela música insuportável em nossos ouvidos, desejamos jogar ele na parede com todas as nossas forças, imaginando ele todo quebrado em pedaços no chão. Como se isso fosse adiantar alguma coisa, afinal, a energia negativa começa logo cedo e nem ao menos percebemos isso. E então, após uma briga unilateral com o despertador, enfrentamos o nosso próximo desafio: O chuveiro. No caminho entre a cama e o banheiro, reclamamos: Do horário, de algum problema no trabalho, do vizinho que mora no apartamento de cima e faz barulho ao andar, de um amigo chato, do irmão que deixou o quarto bagunçado, das contas que deverão ser pagas até o final do mês, do trânsito que não tem certeza que enfrentará, do cachorro que não para de latir, da paquera que visualizou mas não respondeu a mensagem e claro, do dia que ainda nem ao menos começou. Pensamentos totalmente negativos, que em fração de segundos, tomam conta da mente inteira. Ao chegar no banheiro, liga o chuveiro e as reclamações continuam. A água que demora para esquentar, a toalha que esqueceu de pegar, a roupa que ainda não escolheu, o sapato que está sujo e a música que parou de tocar porque acabou a bateria do notebook. Após sair do banho, o desconforto em sair da água quente e enfrentar a leve corrente de vento que passa pelo quarto, as horas que passam rápido demais, o cabelo que não amanheceu de bom humor, a roupa idealizada no dia anterior que não combinou ao se olhar no espelho, a lastima ao não ter comprado aquela roupa nova do shopping no último final de semana. Enfim, antes de sair de casa, hora de tomar o café. Reclama do pão por estar levemente queimado, do achocolatado por ter colocado açúcar demais, ou do suco, por estar amargo. Também, reclama da manteiga que melecou as mãos, e dos dentes, que terá que escovar de novo. Ao sair de casa, enfrenta ônibus e metrô lotado, reclama dos passageiros que empurram, das pessoas de idade que pisam sem querer no sapato que lavou semana passada. Se for de carro, reclama do semáforo que ficou vermelho bem na hora de passar, do motorista ao lado, que quase bateu o carro. Dos pedintes que batem no seu vidro, do trânsito sem fim que enfrenta todos os dias. De uma forma, ou de outra, chegando no trabalho, está se sentindo uma exaustão sem tamanho. Afinal, tanta coisa aconteceu desde que acordou, tantos pensamentos negativos até aqui. Isso tudo não foi suficiente, você chegou atrasada. Entra toda avoada no trabalho, tropeça nas escadas, olha para o seu chefe e inventa a primeira desculpa que passar pela cabeça, justificando o seu atraso. Não, você nunca é capaz de assumir o atraso, e para isso, culpa até o cachorro, se achar que essa é uma desculpa plausível. Sua consciência não pesa por isso, e o seu dia segue normal. Inicia o expediente, e vez ou outra, o celular te desconcentra. No almoço, você reclama da prova que tem no período da noite, do professor que deu um curto prazo para entregar o trabalho, faz uma fofoca maldosa do colega que trabalha ao seu lado, retruca de algum problema familiar, e até da avó que está ficando cada vez mais ranzinza. Deu o seu horário, hora de ir embora. Aliás, teoricamente, porque você também reclama da diretora geral que te chama para uma reunião de última hora. Todo aquele tumulto no percurso entre a sua casa e o trabalho, se repete, só agora, do trabalho para a faculdade. Sai correndo do trabalho, esquece o facebook logado no computador da empresa, volta para pegar a matéria da prova que ficou escondida na bagunça da gaveta e um colega empolgado te convida para um happy hour. Gentilmente, você balança negativamente a cabeça, mas em pensamento, você está xingando ele de todos os nomes mais feios que possam existir. Calma, ele não tem culpa do seu dia. Mantenha a educação, seja lá com quem for. Pronto, chegou na faculdade, reclamou por não encontrar vaga na rua e por ter que pagar estacionamento, reclamou que o ônibus demorou para passar, que o metrô estava mais lento do que nunca, sua aula já começou e você mais uma vez, está atrasada. Senta na primeira cadeira que encontra pela frente, e mentalmente, reclama que está muito próximo do professor ou muito longe das amigas. No intervalo, o tempo que você teria para espairecer, você mata a ansiedade pensando no trabalho do dia seguinte, comendo três coxinhas. Não contente, agora você reclama da quantidade de calorias que adicionou no seu corpo e ainda por cima, da falta de tempo em não poder frequentar uma academia para perdê-los. Bom, o trajeto da faculdade até a sua casa, não é muito diferente dos que enfrenta ao longo do dia. Finalmente, você chegou em casa. Podemos concluir, que o dia não foi muito bom, e que não importa o quanto você deseja que o dia termine bem, se você não torná-lo positivo. Deveríamos iniciar o dia com apenas duas palavras: Perdão e obrigada. Magoamos muitas pessoas, eu prefiro acreditar que isso acontece involuntariamente. O fato é que, intencional ou não, magoamos mesmo sem querer magoar. Nem sempre conseguimos dizer sim como resposta, mas também, nem sempre é necessário falar um não. Assim como nem sempre queremos ou podemos, nem sempre é recomendável, nem sempre. É como fazer uma prece matinal, e através dessa fé depositada, perceber que é preciso pedir desculpas e agradecer. A necessidade do perdão ser funcional, da compreensão que devemos ter diante dos imprevistos do acaso, do amor vencer quem queira ódio, da natureza ser capaz de nos transmitir energias positivas que nos fazem ir além da teimosia, da birra e do egoísmo. Frequentemente, não sei se conseguiríamos passar um dia inteiro sem magoar algum coração alheio. Às vezes, um gesto imperfeito, uma mentira, um atraso, uma negativa, um mau humor, uma dor, uma falta de controle emocional, essas são variáveis que influenciam completamente entre o uso da palavra perdão e obrigada. Como tudo na vida é recíproco, ou quase tudo, acaba sempre que quem magoa alguém, acaba se magoando também. Assim como quem pede perdão, também deverá perdoar. É como uma multiplicação que se intercalam entre o sim e o não. E não importa se é dia ou noite, sol ou lua, o que é bom, deverá continuar bom até o final. Estamos todos juntos, no meio dessa variedade de pessoas, sentimentos, desejos e diferentes gostos. Tem pessoas que nós devemos agradecer, e outras, necessitamos pedir perdão. Não podemos deixar que o turbilhão de acontecimentos da rotina, nos deixe esquecer de cuidar do nosso corpo e da nossa alma. E finalmente, com a consciência limpa e pensamentos positivos, podemos deitar, e iniciar uma prece onde novamente o pedido de perdão iniciará a oração, seguida por agradecimentos. E para finalizar a prece, importante citar o que deve estar em cada um de nós desde o momento que levantamos até o momento que nos deitamos, o amor. Porque no meio desse jogo de acertos e erros, o amor é sempre um porto seguro. E assim, o dia não só começou bem, mas também permaneceu e acabou melhor ainda. É um fluxo contínuo, alimentado por energias positivas, que nos traz o bem estar necessário para compartilharmos o tempo inteiro, sorrisos sinceros onde quer que estejamos. Tenha um bom dia, o dia todo. 

Uma palavra amiga.

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          Você acredita não precisar de alguém para ser feliz, me parece ter um lado sozinha, que te completa sem precisar da outra parte. Parece estar cansada de acreditar, de sonhar, e principalmente, de se decepcionar com as expectativas excessivas. Acredita, que quem procura o amor, pode ser considerado um romântico meloso, que essa necessidade de amar e ser amado, cabe somente aos ingênuos e alienados. Talvez, você esteja esquecendo o significado de nascermos com dois braços, é justamente, para que você tenha como carregar o escudo e a espada. Com tanta proteção e insegurança, eu te pergunto: O que você está fazendo com dois escudos? Você está protegendo seu corpo inteiro com um escudo, e com o outro, seu coração indefeso. Eu te convido a sair comigo para dar uma volta, quero que sinta verdadeiramente, o peso dos seus dois escudos. Você sabe que os carrega, mas ainda não descobriu o quanto eles podem fazer mal para o seu equilíbrio. Tente manter o controle dos seus pés no chão, mas às vezes, eles irão sentir a necessidade de levitar. Não estou te incentivando a se deixar levar pelo forte vento que trafega sem rumo por aí, pelo contrário, assim como você, eu também caminhei por muito tempo com escudos iguais aos que você carrega. Confesso, eles nunca adiantaram muita coisa, afinal, os meus escudos nunca suportaram essa guerra de sentimentos que sempre existiu em mim. Hoje, me sinto livre, os meus passos são mais rápidos. Eu demorei, mas consegui me despir da armadura desnecessária que eu carregava comigo. Depois de algum tempo, no meu tempo, entendi o real significado da proteção e dos cuidados, percebendo assim, que carregar todo esse peso das armaduras, só poderia fazer mal para a minha coluna. Então, resolvi jogar fora os escudos, e me abrir para o mundo novo e inesperado. Hoje, eu aposto comigo, quantos passos sou capaz de dar com os olhos fechados e isso me instiga. Você ainda continua com o peso nas costas, com preguiça do mundo. Anda cansada de correr atrás de quem não dá valor. Cansada de derramar lágrimas em vão, cansada de se apegar e ter que desapegar na marra. Anda por aí com os seus escudos, sem vontade de nada, nem de alguém. Aqui vai, apenas mais um simples conselho, de alguém já passou pela mesma coisa que você: Troque um escudo, por uma espada. Com o escudo, você poderá se libertar da sensação de estar sozinha. Não vai se sentir frágil, como de frequente costume. A necessidade de se debruçar em alguém, vai se tornar um apoio, uma segurança. Vai inventar histórias reais para você mesma, colocar um ponto final nos contos de fadas, eles não existem, nunca existiram. A fragilidade que te cerca, se tornará aceitação dessa nova pessoa que você se tornará. E a sensibilidade que existia aí dentro, não passará das armadilhas de aço. A espada, te ajudará a enfrentar os novos desafios que aparecerão no seu caminho. Você vai lutar contra a preguiça, o desânimo, contra tudo o que ficou desinteressante e sem graça. Se nesse percurso, alguém te ferir, vai ter coragem o suficiente para enfrentar seja lá quem for, de igual para igual. Pois, estará preparada para bater de frente, e caso julgar necessário, você também tem o direito de ferir o outro lado. A gravidade do machucado, será o controle das suas emoções. Pense bem antes de tomar qualquer atitude. Você não vai mais precisar fugir. O seu coração, ele não vai mais precisar de um escudo inteiro de proteção. Te desafio a deixá-lo livre de empecilhos e aberto a novas frequências cardíacas. Você vai sentir o sangue correr em suas veias, a adrenalina percorrer o seu corpo e o frio na barriga, diante das novas experiências. Nesse momento, você vai radiar alegria e talvez, sentir vontade de me dar um abraço. Afinal, apesar das diferenças, certas coisas podem nos fazer sofrer, mas elas simplesmente precisavam acontecer, para nos fazer crescer. São apenas palavras, talvez você considere como um conselho. Espero ter te dado força o bastante, para que você perceba, que a estrada vai além do que podemos enxergar. Que declarações e exposições de sentimentos são necessárias, elas influenciam na reciprocidade, independente da relação. E tudo o que você precisa para enfrentar os seus medos, é de um escudo e uma espada. E sobre a coragem, posso apostar que essa virtude já faz parte de você. Agora, seguiremos em frente. 

Caso Indefinido.

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          Me deixa falar de amor, de um jeito que só eu sei. Quando tudo se acalma e parece estar bem, quando as correntezas do rio parecem seguir o caminho natural, alguma coisa acaba me fazendo lembrar, daquilo que eu tento esquecer. Às vezes, em meio a uma sensação de felicidade infinita, surge algo no fundo do meu coração e da minha mente, fazendo com que a realidade me desperte um sinal vermelho de atenção redobrada. Tudo isso, é a conspiração, que faz com que eu me lembre você. Virou rotina incessante, acordar e perceber que nada mudou. Eu até tento dar risada de toda essa louca mania de você, mas as peças que o amor me prega, não tem a menor graça. Eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer, aposto que nem se quer, isso passou pela sua cabeça. Eu não planejei me apaixonar por você. Se eu soubesse que aquela aventura se tornaria amor, eu jamais ficaria correndo todo esse risco. Mas, infelizmente, a vida anda de mãos dadas com o amor, e juntos, estavam pregando peças em cada passo que eu dava ao seu lado. Doce inocência, eu nem ao menos percebi o quanto estava enfeitiçada pelo nosso caso indefinido. O fato é, que não tenho como negar ou fugir. E que agora, eu não posso fazer nada para mudar. Ou talvez eu possa, mas não quero. Acomodei e estou suportando a sua falta, supro ela com uma pitada de saudade e com lembranças boas de momentos que vivemos. Ao contrário do que parece, pensar em você, não me deixa triste. Pensar em você, me faz sorrir. Por mais incrível que possa ser, você ainda continua me arrancando sorrisos bobos. Não existe vilã ou mocinha nessa história, somos protagonistas de um final feliz, que ainda estamos escrevendo. Embora tudo pareça diferente, lados opostos de uma mesma moeda, lá na frente, tudo se ajeita. Não queria dizer o óbvio, mas se te interessa saber, o universo anda conspirando a nosso favor. Eu só preciso que você perceba isso, e continue acreditando. São armadilhas do acaso, extremamente disfarçadas e camufladas, qualquer pessoa acaba caindo facilmente. Olhe ao seu redor, estamos lado a lado, na mesma enrascada. Daí, eu me pergunto: O que eu faço? Ainda não descobri qual o botão eu preciso apertar, para que o sentimento simplesmente desapareça. E o meu medo, acima de tudo, é que esse sentimento não desligue de mim. E é nesse momento, que eu procuro um potinho de Alzheimer nas farmácias do tempo, quero tomar em doses, amortecendo aos poucos sua ausência na minha memória. Esquecer desse amor doentio e de todos os pensamentos desnecessários que te torna presente no meu mundo. É, escrevo aqui um monte de loucuras sólidas, enquanto assisto o Snoopy, coincidência ou acaso, mas é justamente o episódio que ele descreve o amor. Me sinto confortada, em perceber que sempre vai ter alguém passando pelo mesmo problema que eu. Que até em desenho animado, existem corações partidos. E remendados, e inteiros.

Encerrando Capítulos (AI: Pamela Gama)

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          O tempo é uma das coisas que a gente deve valorizar, desfrutar. Ele não volta atrás e nem adianta, o relógio é responsável por todas as coisas que você deixou de fazer e que hoje infelizmente, já não cabe mais. É tudo aquilo que já foi e virou arrependimento, quando não, lembrança. É a coisa mais preciosa e frágil que você pode oferecer a alguém, porque se tem uma coisa que a gente não pode perder é tempo, ele escorre pelas mãos. É sempre tempo de ser sincero antes de tudo, transparente com os sentimentos e as pretensões, sem joguinhos para alimentar o ego alheio, muito menos o seu. De curtir, de se permitir, fazer o que der na telha pelo menos uma vez, uma tatuagem  sem pensar muito, se relacionar com pessoas diferentes, pedir um lanche que não seja o de costume,  mudar,  inovar, de sair da rotina e de se conhecer melhor. Tempo de se dedicar a algo ou a alguém, se estiver satisfeito fazer com que o outro esteja também, se dedicar a um curso, uma atividade física. De ouvir o que as pessoas tem a dizer, de refletir, se questionar, corrigir ou pelo menos tentar. O tempo ele não volta atrás, é uma passagem só de ida, é efêmero, e economizando o tempo alheio você também economiza o seu, se economiza do desgaste, das incertezas, das decepções. Faça do tempo intenso, inesquecível e um aprendizado, o que não servir pra você servirá para as pessoas com quem você se envolveu, pois tudo é valido. Faça do tempo, capítulos que precisam ser encerrados. Para que o próximo capítulo seja escrito, sem deixar passar, o tempo certo de virar a página.

Você vai lembrar de mim.

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          Alguns sentimentos, simplesmente inspiram. E não existe um controle sobre isso, é como um breve despertar, acontece quando estou completamente distraída. Sou pega de surpresa e em alguns casos, não consigo ao menos acompanhar o rápido raciocínio que passa pela minha cabeça. Gostaria de compreender o que minha mente quer me dizer, mas existem conflitos internos, que são confusos demais para uma lógica imediata. Colocando no papel o que se passa aqui dentro, é que eu consigo perceber o quanto tudo está bagunçado. Acho que preciso me organizar: Fazer uma limpeza em sentimentos desnecessários, equilibrar as minhas emoções e restaurar o meu coração. Quem sabe assim, com um novo sistema, eu consiga dominar esse meu louco gostar de você. Traumas de relacionamentos anteriores, sempre deixam marcas. Talvez, essas marcas continuem presentes por um longo prazo, mas ainda assim, serei sempre capaz de amar novamente. Acredito que nada, nem mesmo uma ferida ainda não cicatrizada, consiga me impedir de me entregar de novo, de tentar outra vez. Sempre soube disso, inclusive com propriedade do assunto, sei por já ter vivido essa mesma situação algumas vezes. Mas, eu preferi liberar os meus alarmes de segurança e escutar suas palavras, ler suas atitudes e tentar entender você. E aí, começou tudo o que não poderia ter começado, descobri um sentimento unilateral, acreditando em frases desconexas e atitudes vazias, ou falta delas. Estava esperando alguém que não tinha a menor pretensão de ficar, você tinha a sua vida e eu tinha você, isso me bastava. Cada vez eu te enxergava mais longe, eu dava um passo na sua direção e você recuava três. Me enchendo de vírgulas, por não ter coragem o suficiente para colocar um ponto final. Ir embora é coisa de gente grande, então eu fui, porque cansei de ficar na sua estante. Essa partida dói em mim até hoje, confesso. Tudo poderia ter sido diferente, especial, nosso. Eu gostava de você por dentro, por fora, por todos os ângulos possíveis e platônicos, gostava só por ser você. E um dia, você vai entender o valor disso, o meu real valor. Quando você não tiver mais distrações, o que te cerca vai sumir, você vai precisar parar, se reorganizar e colocar os pés no chão. E vai ser nesse dia, que você vai se lembrar de mim, de nós, do que fomos e de tudo o que poderíamos estar sendo. A partir desse momento, vai tentar entender os motivos pelos quais você não sai da minha cabeça, nem do meu coração. Eu aposto, que quando você encostar a cabeça no travesseiro, é de mim que você vai se lembrar. E quando cair na real, vai se sentir refém dos próprios pensamentos, percebendo que todo esquecer é temporário, ele só dura até você se lembrar outra vez.

Não jogue o amor.

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          É bem mais fácil tentar aconselhar uma pessoa, do que resolvermos nossos próprios problemas. Nem todos aqueles conselhos dados, são colocados em prática por quem o fala. Por muitas vezes, aconselhamos o que não conseguimos fazer. É como uma válvula de escape. Sabemos o que devemos fazer, sabemos como fazer, mas não conseguimos fazer. Procuramos aconselhar sempre o melhor, porém, o nosso melhor pode não ser o melhor do outro. Essa troca de confiança, é como se fosse um jogo da vida. Se você for um jogador fraco, facilmente vai se deixar levar pelas outras peças do tabuleiro. Se for um jogador forte, vai teimar até o final da partida. Se você for um iniciante, seja cauteloso. Mas, se você for persistente, acabou de ganhar uma concorrente. Minha vida é guiada pelas batidas do meu coração, não somente, pelos meus princípios. Dizem, que estou presa em um sonho e que eu preciso acordar o mais rápido possível, antes que a vida passe por mim e eu nem ao menos perceba a importância dela. Preciso abrir meus olhos e enxergar o jogo que a vida me colocou, aprender a me manter em pé, mesmo quando o corpo quer deitar. Me manter segura, mesmo que um impulso tente me derrubar. Manter minha coragem e minha determinação, mesmo sentindo medo. E cada vez que eu avançar o nível, como regra principal do jogo, ganhar experiências. Não, o amor não é um jogo. Ainda que fosse um jogo, todos os jogadores sairiam perdendo. A conquista, a sedução, a invasão, o desejo e todas atrações que despertam na outra pessoa a vontade de vir até nós, se perdem se você não der valor. Paixão não é amor. Intensidade, não é necessariamente amor. Seja qual for o sentimento, pode ser intenso. O amor também pode ser intenso, mas se solidifica com o dia a dia, não das noites de verão. O amor é constante. Amor combina com planos, constrói respeito mútuo, admiração e desejo. Quando, por acaso ou descuido esse jogo termina, ninguém vence, todos perdem. No jogo da sedução, acabar um relacionamento pode até ser considerado uma vitória, mas no amor, isso é responsabilidade. O menos derrotado, acaba sendo quem não tomou decisões, quem tentou evitar e partiu sem nenhum tipo de culpa. Assim o jogo perde o sentido, todos jogadores perdem. É possível aumentarmos a intensidade, colaborar ou ficarmos no limite, o que não faz sentido, é tentar forçar o erro do parceiro. No amor, ninguém vence no final do jogo. Porque não existe final, vencer é continuar. É apostar uma vida inteira e nunca mais jogar, nem mentir e nem enganar. O amor, na verdade, só é um jogo na cabeça de quem não sabe amar, exceto a si mesmo. O prêmio para quem aprender todas as regras de como manter o coração aberto, além de ser o amor, também são as constantes, sensações de borboletas no estômago. Vence o jogo, quem não jogar.

Você vai se identificar.

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          Você vai se identificar, quando primeiramente, fechar os olhos, liberar a mente e manter o máximo possível de equilíbrio, com o seu pobre coraçãozinho indefeso. Mesmo não sendo psicóloga ou consultora de relacionamentos, eu acabo recebendo muitas mensagens de pessoas que acompanham os meus textos, esses leitores me escrevem bastante sobre os seus dilemas amorosos. Contam que são apaixonados por alguém especial, descrevem seus sentimentos, as loucuras que fazem em nome da paixão, e geralmente, inciam ou finalizam seu desabafo com uma pergunta clássica: "O que eu faço para conquistar a pessoa que eu gosto?". Bom, se eu tivesse a solução na ponta da língua, sem dúvidas, eu deixaria de escrever no meu blog e tentaria ganhar a vida atendendo consultas através de um 0800 qualquer, com um final memorável, fidelizando os clientes. Mas, infelizmente, eu não tenho essa solução. O que eu tenho, é apenas um vago palpite: Ao invés de declarar seu amor para uma pessoa que não tem nada a ver, no caso eu, declare para a maior interessada nessa história toda, a pessoa que você gosta. Declaração de amor funciona e pode alterar completamente os resultados finais. Não faz mágica, como uma varinha de condão, mas é impossível passar despercebida. Todo mundo, independente da idade, sexo, estado civil, religião e seja qual for a classificação, quer ser amado. Podemos até já ser amados, independente disso, ainda queremos mais e mais. Queremos saber que agradamos os outros, queremos receber um pacote completo de atenção, isso é o ser humano. Desejamos ser aceitos pelo maior número de pessoas, desprezo é a pior dor existente. Quando conseguimos despertar o amor naquela pessoa que estamos apaixonados, nos sentimos quase que no céu, impossível descrever. Mesmo quando sem querer, despertamos o interesse de alguém que não nos atrai, ainda assim, essa situação mexe favoravelmente com o nosso ego e auto estima. E quase em um piscar de olhos, essa pessoa deixa de ser um ninguém. Resumidamente, o que eu quero dizer, é que por exemplo: Uma pessoa chega perto de você e te fala com todas as letras, que você é muito importante na vida dela, que ela te ama mais que o mundo, e ainda, pede para você avisar, caso tudo isso seja um dia recíproco. Enfim, essa pessoa vira as costas e vai embora. Você nem ao menos se despede, fica sem reação e não fala uma palavra se quer. Você só vai ignorar essa pessoa, se você for realmente, muito coração de gelo ou de pedra, para aqueles que ainda vivem de antigos amores. Todos nós sabemos o quanto é difícil tomar coragem e abrir o coração para alguém, mais complicado ainda, sem saber se existe alguma chance do outro lado. E se a declaração for para alguém comprometido, a insegurança se multiplica.  Dê muito valor, alguém enfrentou tudo isso e se declarou para você. Se você acha essa pessoa idiota, está na hora de pensar duas vezes: Essa pessoa idiota está caindo de amores por você. Sendo assim, concorde comigo, ela não deve ser muito idiota assim como sua cabeça oca te fez idealizar. Dentro dessa pessoa que você julgou, algo bateu mais forte e mesmo com 50% de chances de escutar um não como resposta, ela foi corajosa o suficiente para assumir os sentimentos e arriscar o seu amor. Caso você se apaixone daqui em diante, acho válido deixar o orgulho de lado e se declarar. Pode ser que nada mude, mas uma coisa eu garanto: Você vai ficar na cabeça da pessoa o tempo necessário, para ela considerar uma hipótese de felicidade. 

O tempo é agora.

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          "Eu não tenho tempo", será que isso é realmente verdade? No fim das contas, se analisarmos, vamos perceber que não é a falta de tempo que causa angústia nas pessoas, mas sim, essa incompatibilidade de colocar a mente, onde o corpo está. Nunca estamos satisfeitos com nada, estamos sempre procurando motivos para possíveis reclamações. Por exemplo, quando estamos no trabalho, queremos estar em casa. Quando estamos em casa, só pensamos nos problemas do trabalho. Badalando, pensamos nas pessoas que amamos, e quando estamos com essas pessoas, pensamos em algum problema pessoal. Podemos concluir, então, que a mente está em constante sofrimento com essa divisão. A mente e o coração sofrem ainda mais, por nunca estarem no mesmo lugar, ou na hora certa. Sem contar, as pessoas que estão ao nosso redor, que também sofrem com as nossas parciais, por nunca estarmos inteiros. É necessário alinharmos a mente, o corpo e o coração. Essa união, é a garantia de aproveitarmos todos os momentos por completo e intensamente, sem fragmentos. De vez em quando, sem o menor orgulho, assumirmos que é necessário seguir o tempo dos nossos corações. É ele quem vai nos garantir, alguns sorrisos bobos, mesmo quando estivermos olhando uma parede branca, sem graça. Encontraremos assim, mais de mil razões para justificarmos as desculpas e as faltas. Cronometrando o nosso tempo, de acordo com as prioridades dos fatos. Porque no fundo, o tempo é exatamente isso, nossas próprias vontades, organizadas em diferentes horários. 

O poder do perdão.

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          Perdão, uma das palavras mais difíceis de falarmos e escutarmos. Acho incrível como muitas pessoas tem dificuldades de lidar com esse assunto, é como se fosse um tabu. Ao contrário do que não é dito, não é nada raro encontrar por aí, pessoas machucadas e corroídas por dentro. Exteriormente, podemos nos deparar com lágrimas e expressões melancólicas. Interiormente, os sentimentos podem estar visíveis como feridas inflamadas. Além dos fatores internos e externos, também existem as lembranças. Que podem vir através de rejeição, impaciência, depressão ou ainda pior, através de uma falsa sensação de força. Uma pessoa ferida, dificilmente, conseguirá disfarçar sua dor, quando vez ou outra, ela aparecer e incomodar.  Cresci escutando essa frase: "Quem bate esquece, quem apanha não". Mais do que uma verdade, essa sabedoria popular acompanha a consciência de qualquer pessoa que conheça a si mesmo. Seja lá qual for o nome da ferida de estimação que te acompanha: Ofensa, tapa, humilhação, traição, roubo, abandono ou injustiça. Não adianta colocar ela na responsabilidade do tempo, ao contrário do que parece, o tempo não é um remédio, não nesse caso. Essa ferida pode até cicatrizar em algum momento, criar uma casca, mas na primeira oportunidade com um leve toque que seja, a dor voltará e a ferida ficará novamente aberta. Muitas pessoas choram pelos cantos, sozinhas na escuridão da noite, enxugando suas lágrimas como conseguem, tentando não deixar ninguém perceber o quanto é angustiante viver assim. É preciso manter as aparências, essas pessoas dizem. Outras pessoas, provocam o mundo com as mesmas dores que possuem. É como por exemplo, uma pessoa machucada, tem uma neurótica e compulsiva vontade de machucar também para mostrar ao mundo, mesmo que inconscientemente ou não, o quanto é dolorido se machucar. Tanto a mágoa, quanto o rancor, ambos sempre procuram um culpado. E quando não conseguimos colocar a culpa em alguma coisa ou em alguém, acabamos nos culpando e nos responsabilizamos por um problema sem tamanho. E assim, muitas pessoas simplesmente desistem de viver, devido as suas feridas que não cicatrizam. Sobre tudo isso que estou escrevendo, me lembrei de uma frase do Shakespeare, que diz: "Guardar uma mágoa é como tomar um copo de veneno e torcer para que o seu agressor morra". Parece uma frase irracional ou sem um sentido lógico, mas tudo o que ele quis dizer ao escrever isso, é a lógica inversa da cura de todas essas dores que as pessoas carregam e alimentam durante as suas vidas. Porque é provado cientificamente, que guardar rancor ou sentimentos negativos, podem resultar em doenças como o câncer, gastrite, enxaqueca, cólicas, doenças na pele, depressão, entre outras. O perdão é um ato de libertar o outro, de pagar do erro cometido. Ou seja, perdoar é o mesmo que liberar um condenado ou um réu de cumprir uma sentença. Parece confuso, mas pensando racionalmente, quem perdoa perde muito. O perdão pode ferir o nosso senso comum de justiça, principalmente, se somos nós os ofendidos. Quem perdoa, acaba assumindo para si próprio o valor e a dor da punição. Perdoar é como ser machucado duas vezes, a primeira por ter sido pego despercebido, a segunda por abrir mão da justiça, de revidar ou se vingar. Mas, acredite em mim, por experiência própria, eu posso afirmar que perdoar é uma dádiva. Ao perdoar, você se livra de alimentar tudo de ruim que está dentro de você. Não é uma atitude fácil de tomar, mas a única força capaz de superar a mágoa e remover toda a raiz de amargura, é o amor. O amor vence todas as coisas, pode vencer até a morte. Para todas as curas, libertações e felicidades, é necessário perdoar e ser perdoado. Precisamos nos colocar no lugar dos outros, para compreendermos verdadeiramente o que nos aflige. Quando nos esforçamos para compreender, seja a pessoa que nos magoou ou a pessoa que nós magoamos, se torna mais fácil perdoar ou pedir perdão. Esse ato de perdoar está ligado a libertação de qualquer dor, perdoar não é o mesmo que empurrarmos com a barriga ou deixarmos uma situação inacabada como segundo plano. Precisamos compreender nossas mágoas e ressentimentos, é necessário perdoar não só os outros, mas também a nós mesmos. Como as pessoas são diferentes, com suas dificuldades, inseguranças e carências. Isso se torna um confronto de diversidades, podendo nos fazer entrar em crise existencial. Não devemos esperar que as pessoas tenham o mesmo comportamento o tempo todo, isso é involuntário. Como seres humanos, erramos e acertamos, ninguém é sempre igual ou previsível. O que fomos ontem, certamente não é mais o que somos hoje e o que seremos amanhã. Os sentimentos estão em constantes mudanças, devemos estabilizar um equilíbrio sobre eles. Devemos ter consciência de que uma mente tomada por fúria ou por momentos de deslizes, causa um desgaste físico, mental e emocional. E com isso, acabamos perdendo muito. Temos que eliminar pensamentos obsessivos, negativos, aqueles sentimentos que prejudicam nossos relacionamentos, nossos planos, nossos desejos. Que nos impedem de sermos amados, bem sucedidos e felizes. Portanto, sejamos felizes da melhor forma possível, evitando desentendimentos e ressentimentos. Viver em função de paz e amor, é a nossa forma de contribuir com o mundo, por um lugar muito melhor.