Adeus 2013.

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          O mais importante de tudo no Natal, talvez seja lembrar que quando a festa terminar, o Natal ainda vai continuar. Lembrar de não apagar as velas, manter iluminado o maior significado do Natal: O amor. As pessoas se lembram de tantas coisas no Natal, mas, às vezes, esquecem as pessoas. Como sabemos, obviamente, pessoas não são coisas. O Natal não foi criado para as coisas, mas sim, para as pessoas se lembrarem que são mais que coisas. Valores sentimentais não se comparam com valores materiais, temos que valorizar essa data. Então é isso 2013, você está chegando ao final, seria injustiça da minha parte dizer que você foi ruim durante todo esse tempo, afinal, muitas coisas boas aconteceram, e isso eu não posso negar. Durante esse tempo que passamos juntos, conheci pessoas fantásticas e curti momentos inesquecíveis. Ganhei um novo velho amor, tive algumas oportunidades de crescer profissionalmente. Neste tempo também dei muita risada, e chorei. Chorei muito e confesso que fui um pouco ingrata, torcendo para que você passasse logo e desse lugar a um novo ano. Agora que você está no fim, penso em tudo o que fiz, e em tudo o que poderia ter feito. Acho que no fundo, todos pensam nisso, muitas pessoas culpam você. Eu, ao contrário, me culpo por não ter aproveitado de forma eficaz o tempo que você me deu. Ah, triste pensar nisso, mas eu deixei de fazer tantas coisas. E quando fiz, não foi com toda a dedicação merecida, agora bate um certo arrependimento. Vontade de ter mais tempo, de poder consertar as coisas, de terminar o que ficou inacabado. Mas acho que não resta mais tempo, não agora, não para nós dois juntos. Em alguns dias um novo ano virá, uma nova lista de objetivos será feita, novos planos a serem traçados, novas metas para cumprir. O importante é que você ficará na minha lembrança apenas pelas coisas boas, as más serão apagadas, tenho certeza. Não vou guardar as mágoas, nem os nossos pequenos atritos. Você foi mais um dos vinte e dois anos de vida que tenho. Nesse momento me resta pedir desculpas por todas as vezes em que te culpei, por problemas que você não tinha nada a ver. Resta dizer que prometo ser mais forte, chorar menos, me dedicar mais, e aproveitar os novos anos que virão. E claro, me lembrar sempre do aprendizado que você  me deixou. Que você vá em paz e ceda lugar a um novo e belo ano. E que o novo seja doce; Para mim, para todos.

A canção que faltava.

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          No final do túnel existe uma luz, como se fosse uma porta secreta para solucionar, qualquer um dos seus problemas. Talvez, antes de encontrar essa saída, seja necessário você passar por uma sequência interminável de portas trancadas e treinar seus ouvidos para som da batida de cada uma delas, mas continue persistente, não pare de caminhar por nenhuma das cordas. Eu sei que não tem a menor graça andar no escuro, e por não saber nada sobre o caminho, algumas vezes você vai tropeçar e se machucar. Mas não se esqueça, que é justamente essa coragem de andar por um lugar desconhecido e adquirir habilidade para se curar de cada tombo, que fará você começar a enxergar aos poucos frestas dessa luz. E pode não parecer, mas o som de cada porta se fechando, um dia ainda vai soar como música nos seus ouvidos. A canção de quem aprendeu a ler as esperas, de quem caiu sete vezes e se levantou oito. De quem compôs com as partituras da fé, aprendeu a tocar as notas no momento adequado, com toda a afinação de Deus. Não deixe de caminhar, a música da sua vida é você quem compõe. E o ritmo dela, a escolha é toda sua. 

Maior que o mundo todo.

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          Sempre acreditei no amor, mas eu nunca pensei em amar assim, ou até mesmo te amar assim. Somos assim, estabelecemos limites para as coisas e para os sentimentos, por muitas vezes tentamos, mas isso não quer dizer que vamos conseguir controlar as emoções, é inevitável. Nunca imaginei que algum dia, eu pudesse sentir algo maior do que eu sempre fui capaz de imaginar, sentir e existir. Falar e escrever sobre o amor, parece uma coisa simples, mas é nessa simplicidade, que os meus textos se tornam complexos. Será que o nosso amor pode ser considerado o "maior amor do mundo todo"? Sinceramente, isso está muito perto de acontecer. Ele vai crescendo aos poucos, mas de repente já está maior do que podemos suportar. Não cabe mais no apartamento, fui obrigada a abrir portas e janelas, para que o amor se expandisse ainda mais e não me sufocasse. Quase nem sobra espaço para a minha respiração, tudo ficou muito pequeno. Sem contar que quando ele pulsa, parece que se expande ainda mais. Não duvido nada, que todo esse amor, já tenha dominado a cidade. Conquistando olhares de pessoas estranhas e apaixonadas, que sentem qualquer coisa parecida ou que não entendem a melhor sensação, que é essa aceitação do amor. Se eu for parar de refletir, vou logo perceber que é só me deixar levar. Não é um sentimento que eu consiga controlar, ordenar ou dominar. Um dia, isso acontece, não existe promessa de algo incrível. Nem todas vezes que você sentir isso, é amor. E, vai saber, pode ser que amor seja só uma vez durante a vida inteira. Por isso, cuido e prezo tanto esse sentimento, que faço o possível para que ele se expanda seja lá onde for, em outras colônias, outras cidades, outros países, em outros corpos, outros corações. Não posso deixar tudo isso se perder. É melhor ainda, saber que tudo isso é por você, que é algo incontrolável e verdadeiro. E só para dizer que eu não avisei antes, é algo que eu pretendo levar e sentir, até o fim da minha vida. 

Equação do amor.

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          Não existem generalizações para o amor, muito menos teorias comprovadas sobre as minhas teses confusas. O que escrevo nos meus relatos, pode ser no máximo, aplicado nos meus casos de amor, e olhe lá! Então, essa é a minha teoria do amor, que se aplica só comigo, em teoria. Amor é algo bom, mas nem sempre é só bom. Tem vezes que é dor, porque o amor é um sentimento rebelde e bastante desobediente, ele quer que tudo aconteça na hora e não sabe esperar, igual a  paixão, que na verdade, é toda a ligação do coração com a intensidade. Tudo sempre começa na paixão, depois vem o amor e todas as outras consequências. Mas, antes da paixão, vem a atração. Que talvez seja a química e a física, com o maior índice de energia e batimentos cardíacos do mundo todo. Então você se apaixona, e não necessariamente ama. Isso se torna uma loucura, algo que invade mais que a mente e mais que alma, invade o "eu" que nem você sabe quem é. Posso dizer que a paixão, justifica o ato de fechar os olhos para imaginar seja lá o que for. Por quais motivos você fecharia seus olhos? Para imaginar. E quem ocupa seus pensamentos? Aquele alguém por quem seu coração está chamando. E então você pensa, tem ideias e por muitas vezes, faz umas merdas enormes por causa disso. Ainda acho, que a merda maior, é não fazer nada. Você vive uma paixão, mas tem um tal amor anterior, o amor próprio, que muitas das vezes supera a paixão por alguém. O que me faz pensar que amor é "dois". Tem um "eu" afim de se apaixonar, e correr todos os riscos. E mergulhar, sentir medo, sentir o tal do friozinho na barriga. Porque, aquela paixão de verdade, vai te despertar de tudo, e quanto mais complicada ela for, desculpa a sinceridade, mas ela se torna ainda mais desejada. Sendo assim, posso concluir que: O amor é "dois". E tem "você", que também está afim de se apaixonar. Somando esses cálculos, nasce o desejo de seduzir, que vem a ser a vontade gigante de "eu e você", formarmos um "nós", mesmo sem saber se o amor vai bater na nossa porta. Será que tudo isso se transforma em amor? Isso não sabemos! Esse "nós" é incerto, pois, não existem garantias na paixão, só no amor. Mas tanto na paixão, quanto no amor, a atração é tudo. Porque seduzir traz consigo o desejo, o querer, o resgaste, o sonho, a esperança de ter aquele alguém do seu lado, e sem isso, não existe paixão. E o resultado final dessa nossa equação de sentimentos, só o tempo vai dizer.

Uma breve percepção do amanhã.

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          Uma coisa é certa, me acalma olhar em volta e ver que não sou a única pessoa, a sentir tanta saudade. Muito pelo contrário, olho as pessoas ao me redor e percebo que o mundo parece estar aberto e assim, sendo preenchido de saudade, nostalgia, amargura e dor. Estou aflita, porque ver tudo isso, não parece ser uma sensação muito boa. Essas saudades insuportáveis que as pessoas sentem e não podem ser curadas, a amargura que essa saudade deixa, essa nostalgia sem fim que aumenta a saudade e claro, consequentemente, trazendo uma dor sem tamanho. O que está acontecendo com as pessoas? Por que ultimamente elas estão causando tanta dor umas nas outras? Será que é por conta do egoísmo? É machucar para no final, não sair machucado? Estou começando a ficar com medo. Medo de que as pessoas se tornem cada vez mais egoístas, e machuquem cada vez mais umas as outras, e que no final, só reste a dor. Que viver esteja ligado com a dor, que respirar doa profundamente, e que cada suspiro me faça desejar que seja o último. Sinto medo, das pessoas não melhorarem ou nunca perceberem o que o mundo tem se tornado. É triste ver as pessoas acabando com as outras, e nem ao menos se importar com a situação, nem sequer sentir. Enquanto umas morrem de saudade, outras exalam arrogância. E o orgulho domina, sem precisar vencer qualquer outra luta. E o mundo vai se tornando cinza, vai esfriando, até congelar. Nem o orgulho e nem a arrogância, vão ser capazes de derreter qualquer gelo, criado pela falta de compaixão de algumas pessoas. E muito menos, trazer qualquer cor ou calor, de volta.

Enquanto houver esperança.

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          Se não teve nem ao menos um começo, não tem como ter um final. Calma, não é disso que você está pensando, porque esse texto não é sobre uma história de amor. Isso é o que menos importa, porque meu coração se perdeu no meio dessa história, ou no começo dela, como preferir chamar. Como toda história, seja ela qual for, essa história não foi longa. É estranho dizer que essa história foi curta, porque para mim, essa história ainda continua, mesmo sendo em um só coração. É que o final dela se perdeu, eu ainda não acredito que tenha acabado. Então, essa história toda confusa, ainda vive em mim. Talvez tenha sido o maior dos meus erros me apegar em você com (quase) todas as minhas forças. Talvez, tenha sido isso que tenha feito você partir. Ou talvez, foi mais que o suficiente e transbordou. Independente do motivo, já foi. Quando acaba para um dos lados, não faz sentido trazer de volta. Nem as razões, nem pensamentos, nem sentimentos e nem as palavras mais doces e sinceras, nada mais adianta. E quem me dera, se alguma dessas razões te trouxesse de volta. E se voltasse, iria te beliscar de três em três minutos, para acreditar que tudo era de verdade, e não um sonho. Mas eu também não sonho com isso, é perda de tempo. É vazio demais viver de esperanças, perturba, dói e não cicatriza. Eu queria apenas seguir em frente, assim como você. E consequentemente, esquecer de tudo. Não consigo fazer isso, minha memória é tudo o que eu tenho nesse momento. E suas lembranças estão aqui comigo, dentro de uma caixinha de saudades. Já estão muito gastas, de tanto que são relembradas. Não que eu vou esquecer, mas às vezes a dor da saudade faz um bem enorme. Esquece isso, porque mesmo que o tempo não esteja do meu lado, e mesmo que essa tentativa de "deixar de lado" seja um fracasso, qualquer dia desses eu esqueço de você, ou você volta. O mundo e a vida são como uma roda gigante, e o melhor disso tudo, são as surpresas que aparecem nos altos e baixos. Só que eu não vou esperar, porque esperar corrói os meus pensamentos, e me mata por dentro. E eu não quero morrer de esperança, mas também não posso desistir de alguém, que eu não consigo passar um dia sem pensar. 

Masoquismo sentimental.

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          Acho difícil assumir isso, mas é necessário: Sou masoquista sentimental. É mais ou menos assim, quando você não aparece, mesmo que nas entrelinhas, faço questão de te buscar. Até que te encontro no meu pensamento e de brinde, encontro também aquela agonia, aquela dor que nunca passa. Talvez isso aconteça, porque eu não eu deixo você ir, talvez. E mesmo quando acredito estar esquecendo, alguém me faz lembrar de você, mesmo não te procurando, mesmo você não aparecendo. É praticamente espontâneo, como se todos os dias, eu tivesse a obrigação de lembrar de você. Ou melhor, da sua agoniante ausência. Já não sei como definir o que ainda existe aqui dentro, na maioria das vezes, parece que estou te segurando em mim com todas as minhas forças, impedindo que você realmente vá embora. Talvez, porque eu não queira te esquecer, talvez. Não importa quanto tempo você ficou ou quanto tempo já se passou, porque quando você esteve aqui, você representou tudo. Tudo aquilo que eu precisava e quase tive, era você. É super cansativo, e às vezes, eu quero deixar tudo isso se perder de uma vez por todas. Sem mais memórias, ou músicas que me fazem lembrar de você. Mas então, eu me lembro de você novamente, e esqueço de te esquecer. E me lembro da dor, e não esqueço da saudade, nem das memórias, nem das músicas, muito menos de você. Não esqueço da falta, mas me lembro desse masoquismo sentimental, que parece ser a única forma de ainda te ter aqui comigo.

Apostando alto no coração.

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          Sempre tive uma forte intuição de que independente da situação, apostar no coração, seria a opção mais certa e segura. Era aquilo de "siga o seu coração e você não vai se arrepender". Então, o tempo passou e eu aprendi que não é sempre assim. Continuo com a opinião, de que é mais difícil de você se arrepender, se seguir o que o seu coração pedir. Mas, também, é mais fácil de causar algum tipo de sofrimento. E pode acreditar, não é por medo da dor. Sobre a dor, eu conheço ela muito bem, já somos amigas faz tempo. A questão aqui é outra, é aquela que pergunta se realmente, vale o risco de ferimento. Apostar todas as suas fichas em algo que você sabe que acontecerá do mesmo jeito, não é uma atitude inteligente, falta a razão. E é exatamente nisso, que ando me apoiando ultimamente: Razão. Por que continuar insistindo em algo que terá o mesmo resultado, se podemos apostar em algo novo e obter resultados diferentes? E quem sabe, resultados até surpreendentemente melhores. Nos dias de hoje, não tenha dúvidas, atitude é tudo. Essa de que se for pra acontecer, vai acontecer, já era. Sinceramente, sabe o que eu penso? Se for para acontecer, vai lá e faz acontecer. Corre contra o tempo, contra tudo e todos, mas tenta. Seja cuidadosa, mas se der errado, tudo bem. Sentir é fácil demais, qualquer um pode, quero ver quem vai correr atrás. Temos que colocar um ponto final, nisso de deixar as coisas para depois. Muito provavelmente, as borboletas entrarão em extinção, se a gente continuar cultivando jardins artificiais. É por essas ocasiões de deixarmos para amanhã, o que poderíamos estar fazendo, e por algumas outras, que agora eu não posso mais apostar. Já perdi todas as minhas fichas, e agora ando com saldo negativo em questões do coração. Pois é, quem diria? É a vida! Vai por mim, um passado cheio de tentativas, ainda é melhor, do que um passado cheio de pendências.

Até logo ou adeus.

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          Pessoas partem sem a nossa permissão, sem nenhum aviso prévio, sem termos a mínima chance de dizer adeus. Pessoas vão em busca de outros caminhos, outras pessoas. Também vão em busca de aventuras, que nunca teriam se continuassem onde estavam, não podem continuar no comodismo. Largam tudo para trás e se apegam em novas coisas, novas pessoas, novos lugares. Esquecem do passado, de suas origens, de quem mais os amou, mas não receberam tanta consideração de volta. Enquanto as outras, param no tempo, e ficam reclamando de tudo o que um dia passou, e que não vai mais voltar acontecer, mesmo que essa seja a maior vontade. Outras pessoas, vão de encontro com a morte, "vão dessa para melhor, descansar em paz", deixando uma saudade que não pode ser curada, e nem sequer mencionada, pois causa mais saudade ainda. Mantenha a calma, quando você se tornar o escravo das suas lembranças. Não sei qual das duas partidas é a pior, apesar de serem parecidas: A morte, que leva, sem nunca mais trazer de volta, ou a partida por vontade própria de alguém, cortando todos os laços existentes, mortificando tudo o que um dia era bom, e que não vai mais voltar. Pode até ser que volte, mas não daquele jeito. É aquilo que dizem: "Nunca nada acontece, duas vezes do mesmo jeito", e caso volte a acontecer, sempre trará as lembranças de uma outra época que existiu. Sobre a morte, ao menos, sabemos que não tem como desfazer, não temos porque manter as esperanças. Então, concluo, que pior é a partida por vontade própria de alguém, que deixa a esperança de ainda voltar, de uma outra época, que deixa uma saudade agoniada em um coração repleto de dor. 

Arrisque-se um pouco mais.

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          O problema é que desde o primeiro olhar, até quando começamos a gostar verdadeiramente de alguém, nunca temos a certeza de que irá dar certo. Algumas pessoas se permitem e levam a paixão em frente, outros deixam o medo de ter seu coração quebrado, os dominarem. Nem sempre devemos correr todos os riscos, porém alguns são necessários como tentativa. Todo mundo um dia vai sofrer uma decepção amorosa, e terá seu coração quebrado pelo menos uma vez na vida. Mas, só através dessas cicatrizes que sofremos com o tempo, que saberemos dar o valor necessário quando encontrarmos a pessoa certa, que irá merecer todo o amor que temos para dar. É através dessas experiências negativas, que saberemos reconhecer a melhor que iremos ter. Então, é por isso que eu digo que em certos casos, é mais do que necessário arriscar. Pode ser que realmente não dê certo, ou pode ser que você encontre o amor da sua vida. A única coisa que você tem que fazer é deixar o medo de lado, e arriscar sem pensar muito nas consequências. A felicidade pode estar batendo na sua porta, quando você menos estiver esperando, permita-se.