Contrato irrevogável da paixão.

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          Escrevendo de maneira mais clara possível, eu assumo: Desisto de tentar entender o que se passa na minha cabeça. Olha, depois de muitos textos jogados praticamente no lixo por falta de sentido lógico, decidi finalmente e de uma vez por todas, abrir mão do meu controle pessoal. Sendo franca, não quero mais compreender o que eu sinto e o que eu tanto procuro. Estou lavando as minhas mãos. Não quero mais certezas absolutas, quero casos incertos. Cansei de me desgastar planejando o futuro e de sofrer por antecedência. Chega, não quero reviver sofrimentos. Talvez, no meio da correria, eu arrume um tempo para conversar o com o meu coração, mas eu não vou mais pressioná-lo questionando certezas absolutas. Tadinho, ele não tem culpa. Devido ao meu controle compulsivo de querer ter domínio completo sobre mim, me considero quase louca. No meio de tudo isso, entendi que quando nos deixamos levar pela paixão, aquela avassaladora, sabe? Que é capaz de tirar os pés do chão? Então, nesse momento entre o platônico e a realidade, com as emoções à flor da pele, recebemos uma proposta. No contrato, está inserido uma cláusula: discreta, no final do papel, que as pessoas nem se quer notam sua presença, onde os olhos não alcançam. Na cláusula, está escrito que quando deixamos a paixão florescer dentro de nós, perdemos o controle de todo e qualquer outro sentimento. E que a partir daí, o equilíbrio que parecia irredutível, é facilmente violado. Agora tudo faz sentido. Sobre esse contrato intangível? Que burrice! Eu... assinei sem ler.

3 comentários:

  1. Clap! Clap! Clap!
    Obrigada MEU DEUS, por dar o dom da palavra a um ser humano tão especial! <3

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    1. Obrigada pelo elogio, isso só me estimula a escrever cada vez mais... <3

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  2. O meu vício diário, sem dúvidas...

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